Polícia
Publicado em 16/10/2025, às 06h59 Foto: Reprodução/Redes Sociais Fernanda Montanha
A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (15) Danilo Pereira Pena, de 36 anos, conhecido como Matemático, suspeito de participação no assassinato de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral de São Paulo. O crime, que ocorreu no litoral paulista, completa exatamente um mês. A prisão representa um novo avanço nas investigações de um caso que abalou a segurança pública do estado.
De acordo com os investigadores, Danilo teria ordenado que Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, levasse Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, de São Vicente até a capital paulista. Os dois já estavam presos temporariamente por envolvimento na ação criminosa.
Com a prisão de Danilo, o número de detidos chega a seis. Outras duas pessoas continuam foragidas, enquanto um dos suspeitos morreu em confronto com a polícia. As investigações apontam uma forte conexão entre o assassinato e o Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo que Ruy combateu durante mais de quatro décadas de carreira na Polícia Civil.
Danilo foi encontrado por equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em uma hospedaria no Morumbi, na Zona Sul da capital. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que as apurações continuam para identificar todos os envolvidos e esclarecer as motivações.
Ruy Ferraz se aposentou em 2023, mas continuou recebendo ameaças. Um relatório de 2024 já detalhava planos de atentados contra autoridades. Ele foi morto em 15 de setembro, ao sair do trabalho como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, atingido por ao menos 12 disparos de fuzil.
As câmeras de segurança da cidade mostraram que Ruy era vigiado havia mais de um mês. Um dos veículos usados no crime foi flagrado no litoral ainda em agosto. Além dele, um carro e uma caminhonete também foram utilizados. A caminhonete foi queimada após a execução, enquanto o carro passou por perícia em busca de impressões digitais, segundo o G1.
Os criminosos se organizaram em imóveis alugados para planejar cada etapa do atentado. Um dos endereços investigados fica em Praia Grande, e o outro, em Mongaguá, passou por perícia. A polícia já identificou nomes como Willian Silva Marques, Dahesly Oliveira Pires e Felipe Avelino da Silva, entre outros, como suspeitos diretos.
Segundo o secretário Guilherme Derrite, Jaguar foi um dos atiradores, embora sua defesa negue envolvimento. Outro atirador seria Umberto Gomes, morto em confronto no Paraná. As imagens do ataque mostram pelo menos quatro pessoas no veículo que perseguiu Ruy, mas nem todos foram identificados até o momento.
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