Polícia
Publicado em 30/06/2025, às 14h58 Foto: Reprodução/Redes sociais Marcela Guimarães
A família da publicitária Juliana Marins, que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, formalizou um pedido para que uma nova autópsia seja feita no Brasil.
A solicitação foi feita por meio da Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ) com o apoio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), da Prefeitura de Niterói.
O caso, que ganhou repercussão nacional, está sendo acompanhado por um perfil criado nas redes sociais pela irmã da vítima, Mariana Marins, com o objetivo de cobrar esclarecimentos das autoridades envolvidas.
“Queremos uma nova autópsia para entender melhor o que aconteceu com Juliana. Infelizmente, convivemos com descaso do início ao fim desde o acidente. Nosso objetivo é apenas entender se tem algo que passou batido ou foi mal interpretado na primeira autópsia”, declarou Mariana em uma das publicações.
A Defensoria Pública da União confirmou por meio de nota oficial que protocolou a petição durante o plantão judicial no último domingo (29). A solicitação serve para a realização de uma nova perícia médico-legal no corpo de Juliana, que está retornando ao Brasil.
“A instituição segue acompanhando o caso e aguarda a manifestação do Judiciário quanto à petição apresentada”, afirmou a DPU, destacando que o pedido será avaliado nos próximos dias.
Juliana Marins, de 26 anos, faleceu após ficar mais de 70 horas sem resgate devido às complicações de seu estado no vulcão Rinjani, na Indonésia. Ela chegou a ficar a 650 metros da trilha.
A jovem, que era natural de Niterói (RJ), caiu no último dia 20 de junho. Uma equipe local de sete pessoas se aproximou do ponto onde a brasileira estava, mas precisou voltar para o acampamento móvel pelas condições locais.
As dificuldades para o resgate foram múltiplas. O terreno na região é extremamente acidentado e coberto por vegetação densa. A queda aconteceu em uma área de difícil acesso, onde o solo é íngreme.
Com a queda mais alta, Juliana sofreu um forte trauma nas costas dias depois, o que ocasionou lesões críticas na região torácica e provocou um intenso sangramento interno. O laudo aponta que os danos foram concentrados na parte posterior do tórax, afetando diretamente estruturas essenciais para a respiração.
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