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Polícia encontra objeto misterioso em altar espírita em SP; veja

Objeto foi achado por policiais durante vistoria e está sendo analisado pelo Instituto Médico Legal; líder do local afirma que faz parte de rituais.  |  O crânio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). - (Imagem: Reprodução/Agência Brasil)

Publicado em 29/05/2025, às 13h06   O crânio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). - (Imagem: Reprodução/Agência Brasil)   Giovana Sedano

A Polícia Civil de São Paulo abriu uma investigação após um caso incomum em São Carlos, no interior do estado. Na última terça-feira (27), um suposto crânio humano foi encontrado dentro de um centro espírita localizado na Rua General Osório.

O objeto estava exposto sobre o altar do imóvel, gerando espanto e uma série de questionamentos sobre sua origem e finalidade.

Investigação e perícia especializada

Quando os agentes chegaram ao local, foram recebidos por uma mulher que se identificou como mãe de santo e responsável pelo centro religioso.

Segundo informações preliminares, ela cooperou com os policiais e explicou que o objeto fazia parte dos rituais praticados ali. No entanto, a Polícia Civil entendeu que a presença de um crânio, possivelmente humano, exigia apuração mais aprofundada.

Diante da gravidade do caso, foi acionado o Instituto de Criminalística (IC), que realizou os primeiros exames no local. O objetivo é determinar se o crânio é de fato humano e, caso positivo, avaliar sua procedência. Os peritos irão observar características como estrutura óssea, marcas ou sinais de possível violência, além de buscar indícios de tempo de exposição.

Exames mais detalhados

O crânio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por uma análise mais minuciosa. A expectativa é que o laudo traga respostas sobre a identidade da vítima, o tempo estimado da morte e as circunstâncias em que os restos mortais chegaram ao centro religioso.

O achado causou grande repercussão entre os moradores de São Carlos. Muitos frequentadores da região afirmaram não ter conhecimento sobre práticas envolvendo restos humanos no local. A direção do centro, até o momento, não emitiu nota oficial sobre o caso.

Um enigma ainda sem solução

Enquanto a investigação avança, a Polícia Civil mantém o mistério sob sigilo. As próximas etapas do inquérito serão cruciais para entender se houve crime ou se trata-se de um ritual com finalidade religiosa. A cidade, por ora, aguarda explicações.

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