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Polícia investiga ‘pelúcias do PCC’ em shoppings de São Paulo; veja detalhes

Polícia cumpre mandados em lojas de shoppings em SP; franquias são os principais alvos da Operação Plush, que mira irregularidades no setor comercial  |  Foto: CIETE SILVÉRIO/GOVERNO DE SÃO PAULO

Publicado em 22/10/2025, às 17h21   Foto: CIETE SILVÉRIO/GOVERNO DE SÃO PAULO   Bianca Rossi

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (22) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão em lojas de brinquedos localizadas em quatro shoppings da capital paulista.

A ação tem como objetivo desarticular um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital), informa a CNN.

De acordo com as investigações, as lojas envolvidas usavam a venda de brinquedos, especialmente pelúcias, como fachada para movimentar valores ilícitos, ampliando a atuação financeira da facção criminosa no comércio formal.

Shoppings onde foram cumpridos mandados

Além das lojas, mandados também são cumpridos em duas residências.

A operação

A Justiça determinou o bloqueio e o sequestro de bens avaliados em R$ 4,3 milhões para garantir possíveis reparações e custos judiciais. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro do PCC por meio de lojas de brinquedos.

Os alvos da ação têm ligação com Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como “Django”, apontado como um dos chefes históricos da facção.

Por que o nome “Operação Plush”?

Batizada de “Operação Plush”, a força-tarefa recebeu esse nome em referência ao setor de brinquedos, com foco especial na comercialização de pelúcias.

Segundo as investigações, tanto a ex-companheira de “Django” quanto a irmã dela não possuíam ocupação lícita declarada, embora tenham investido altas quantias na abertura de quatro unidades de uma rede de franquias.

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