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Trilha feita por brasileira que caiu em vulcão é uma das mais difíceis da Indonésia

O vulcão é o segundo mais alto da Indonésia, com uma altitude de 3.726 m (12.224 pés) acima do nível do mar e é um dos favoritos dos turistas.  |  O Monte Rinjani é o vulcão mais difícil de escalar com mais de 2,6 quilômetros de subidas. - Foto: Suryasriyama via Wiki Commons

Publicado em 23/06/2025, às 18h16   O Monte Rinjani é o vulcão mais difícil de escalar com mais de 2,6 quilômetros de subidas. - Foto: Suryasriyama via Wiki Commons   Camila Lutfi

A jovem Juliana Marins, de 24 anos, que despencou mais de 300 metros e ficou presa no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, estava realizando uma das trilhas mais difíceis do país. A queda aconteceu no último sábado (21) no horário local — início da noite de sexta-feira (20) pelo horário de Brasília.

O vulcão é o segundo mais alto da Indonésia, com uma altitude de 3.726 m (12.224 pés) acima do nível do mar e é um dos favoritos dos turistas. 

Blogs de viagem indicam que o Monte Rinjani é o vulcão mais difícil de escalar e qu a trilha possui mais de 2,6 quilômetros de subidas. O caminho pode ser dividido em:

Resgate da brasileira

Juliana, que fazia o passeio por meio de uma agência de viagens, ainda não conseguiu ser resgatada. Nesta segunda-feira (23), ela foi vista a 500 metros da trilha. A jovem está viajando pela Ásia desde fevereiro e já havia visitado países como Vietnã, Tailândia e Filipinas.

Mariana Marins, irmã de Juliana, está na Indonésia acompanhando a viagem e ficou sabendo da queda da irmã por meio das redes sociais. Ao descobrir, ela acionou a embaixada brasileira no país, que envia os possíveis esforços para resgatar Juliana.

As dificuldades para o resgate são múltiplas, como foram destacados nesta matéria. O terreno na região é extremamente acidentado e coberto por vegetação densa. A queda aconteceu em uma área de difícil acesso, onde o solo é íngreme e as pedras se tornam ainda mais traiçoeiras devido ao sereno.

A intensa neblina reduz drasticamente a visibilidade, impedindo as equipes de localizar a jovem com precisão. Essa mesma neblina, inclusive, foi apontada como uma das razões que contribuíram para Juliana escorregar.

Outro problema são as condições meteorológicas desfavoráveis, que já obrigaram a suspensão temporária das buscas em momentos anteriores. Quando o tempo permitiu, os trabalhos foram retomados, mas o risco permanece alto tanto para Juliana quanto para os socorristas. Além disso, o equipamento disponível não tem sido suficiente: as cordas usadas nas tentativas de descida não alcançaram o local onde a jovem caiu.

A família também cobra a utilização de um helicóptero, visto como a “última esperança” de um desfecho positivo.

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