Política
Publicado em 29/05/2025, às 17h52 Em abril, o dono da Tesla já tinha sinalizado que sairia do governo. - Fotos: Wiki Commons. Montagem: BNews SP Camila Lutfi
Elon Musk anunciou na última quarta-feira (28) a sua saída do governo de Donald Trump. O bilionário ajudou a liderar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), equipe dedicada a cortes de custos governamentais.
O fim do trabalho de Musk condiz com o limite autorizado para seu cargo como "funcionário especial do governo" (SGE, na sigla em inglês), de 130 dias por ano. Como ele começou junto com a posse de Trump, em 20 de janeiro, o limite seria atingido no final de maio.
Em abril, o dono da Tesla já tinha sinalizado que sairia do governo. Na última quarta, em publicação no X (antigo Twitter), Musk agradeceu Trump pela oportunidade de reduzir "gastos desnecessários" e disse acreditar que a agência de corte de custos se tornaria um "estilo de vida em todo o governo".
A saída do bilionário do governo Trump ocorre após ele criticar um projeto de lei que inclui isenções fiscais multitrilionárias e aumento nos gastos com defesa. Em entrevista à rede de televisão americana CBS, Musk afirmou estar "decepcionado" com o projeto, visto que ele iria aumentar a dívida pública e prejudicar seu trabalho.
A saída encerra — pelo menos por enquanto — uma entrada tumultuada na política, que o transformou em um dos conselheiros mais próximos de Trump e viu os lucros e vendas de sua empresa, a Tesla, despencarem.
Além disso, sua empresa de carros elétricos, a Tesla, reduziu lucros e vendas desde a entrada de Elon Musk na política dos EUA. Agora, ele pretende acalmar os investidores e voltar a dedicar seu tempo à companhia pelos próximos anos.
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