Política
Publicado em 04/07/2025, às 11h15 Quem sofre alterações na alíquota são os carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in. - Foto: Unsplash Camila Lutfi
Na última terça-feira (1º), o governo federal aumentou o imposto para importação de veículos eletrificados. Quem sofre alterações na alíquota são os carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in.
A mudança faz parte de um cronograma aprovado em 2023 pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), que visa aumentar a tributação sobre esses veículos até 2026 para incentivar a produção nacional.
Sobre o valor das taxas, o ministro Geraldo Alckmin, no ano passado, fez uma comparação com os Estados Unidos. Segundo a Agência Brasil, um automóvel importado da China entra no mercado norte-americano com o dobro do preço em impostos.
Além disso, há isenção para as montadoras que importarem dentro de cotas anuais até 30 de junho de 2026. No entanto, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfaeva) tenta antecipar o aumento das tarifas, alegando que a isenção por muito tempo favorece as importações.
A BYD apresentou oficialmente a nova fábrica em Camaçari, na Bahia, nesta terça-feira (1º) e inicia testes para o primeiro carro 100% elétrico produzido em solo nacional, um BYD Dolphin Mini.
Um galpão de 156 mil metros quadrados, em fase de testes, foi inaugurado hoje, mas a expectativa é criar outros 25, além de pista de testes, em um terreno que ocupa 4,6 milhões m² nos próximos anos. O espaço ocupa a antiga fábrica da Ford, que fechou em 2021.
O novo empreendimento terá capacidade inicial de montar 150 mil veículos por ano, podendo dobrar esse volume para 300 mil com o tempo. A BYD pretende aplicar um investimento de R$ 5,5 bilhões no total e já colocou R$ 1,4 bilhão no projeto.
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