Política
Publicado em 11/12/2025, às 18h05 Foto: NOAA/NASA. Bianca Novais
Imagens recém-divulgadas pela NASA e pela NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), dos Estados Unidos, mostram a dimensão impressionante do ciclone que atingiu o sul do Brasil nos últimos dias, segundo a CNN Brasil.
O satélite GOES-19 registrou, na quinta-feira (11), um enorme espiral de nuvens avançando pela costa sul, um sinal claro da força do sistema que provocou estragos em múltiplas cidades.
Em São Paulo, os ventos chegaram a 98 km/h e se mantiveram intensos por cerca de 12 horas. O impacto foi imediato: linhas de transporte paradas, mais de mil quedas de árvores e o fechamento temporário de parques. A Enel registrou pico de 2,2 milhões de clientes sem energia - número que ainda era de 1,5 milhão na manhã desta quinta -, reflexo direto da combinação entre ventos extremos e danos à rede elétrica.
O caos se espalhou por outros setores. Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos tiveram mais de 540 voos impactados, provocando atrasos e cancelamentos em larga escala. No trânsito, quedas de galhos e sinais apagados contribuíram para congestionamentos em vários pontos da capital.
Os efeitos do ciclone também foram sentidos no interior paulista. Em Campos do Jordão, o deslizamento de um imóvel deixou um homem morto na quarta-feira (10), além de quatro feridos em ocorrências distintas envolvendo árvores caídas.
No Sul, Santa Catarina registrou ventos de até 80 km/h. Na cidade de Palhoça, as fortes chuvas da terça-feira (9) resultaram em uma tragédia: um casal e um bebê foram encontrados mortos após o temporal.
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