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O cometa 3I/ATLAS, detectado em 1º de julho de 2025 pelo telescópio ATLAS, no Chile e financiado pela NASA, pode ser o mais antigo já observado pela humanidade.
Há estimativas que indicam que o objeto tem mais de sete bilhões de anos; uma idade maior que a do próprio Sistema Solar.
Segundo o Terra, o corpo sideral tem origem interestelar e apresenta uma composição química que intriga a comunidade científica.
Observações feitas com o Telescópio Espacial James Webb (JWST), também da NASA, revelaram uma concentração inédita de dióxido de carbono (CO₂) em sua coma, a nuvem de gás e poeira que envolve o núcleo.
O cometa tem aproximadamente oito vezes mais CO₂ que água, ultrapassando em seis vezes o limite de variação considerado possível até então.
Além disso, estudos com o Very Large Telescope (VLT), também no Chile, detectaram vapor de níquel brilhante em regiões frias demais para a vaporização de metais.
Essa é outra constatação misteriosa para astrônomos pois sugere uma formação em condições extremas.
Com trajetória hiperbólica e velocidade acima de 210 mil km/h, o 3I/ATLAS deve atingir o periélio (ponto mais próximo do Sol) em 29 de outubro de 2025, de acordo com a CNN Brasil.
Seu comportamento incomum levou a NASA a acionar um protocolo de defesa planetária e emitir alertas, segundo o jornal argentino La Nación.
A Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN) anunciou, inclusive, um exercício global de observação entre 27 de novembro de 2025 e 27 de janeiro de 2026, com o objetivo de aprimorar as medições orbitais e entender melhor a trajetória do corpo celeste.
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