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No próximo dia 9 de setembro, durante o evento “Awe Dropping”, a Apple deve oficializar a nova geração de smartphones: iPhone 17, 17 Pro, 17 Pro Max e o inédito e ultrafino iPhone 17 Air. Esse último modelo é apontado como peça-chave na estratégia da empresa de eliminar de vez os chips físicos.
A aposta é clara: transformar o eSIM na única forma de conexão.
O eSIM (embedded SIM) é a versão digital do tradicional cartão SIM. Ele vem integrado ao celular e pode ser ativado remotamente, dispensando a troca manual de chips. Para usar um novo plano, basta escanear um QR Code da operadora ou baixar o perfil no sistema, segundo o Estadão.
Essa tecnologia traz benefícios práticos. Com um único aparelho, o usuário pode gerenciar vários números de telefone ao mesmo tempo, algo especialmente útil para quem viaja ou precisa conciliar vida pessoal e profissional.
Entre os pontos positivos estão maior segurança — já que o chip não pode ser removido em caso de roubo — e mais espaço interno para os engenheiros da Apple trabalharem em design mais fino e com melhor resistência à água e poeira.
Além disso, a substituição do plástico dos chips físicos ajuda a reduzir o impacto ambiental, algo que a Apple vem destacando em seus lançamentos recentes.
Para quem viaja com frequência, a mudança é ainda mais conveniente. Em vez de buscar uma loja local para comprar um chip, basta ativar temporariamente um plano estrangeiro e continuar utilizando o número principal em paralelo.
O modelo ultrafino, com cerca de 5,5 mm de espessura, não terá espaço para bandeja física. Essa escolha torna o iPhone 17 Air o primeiro dispositivo da Apple a ser totalmente dependente do eSIM em escala global.
Segundo o site Apple Insider, equipes de revendedores autorizados na União Europeia já estão em treinamento para comercializar iPhones sem suporte a chip físico. Isso indica que a Apple está prestes a expandir a estratégia para além dos EUA.
Nos Estados Unidos, desde o iPhone 14, todos os modelos já saem de fábrica sem slot para SIM. Agora, a expectativa é que a mesma medida se repita em outros mercados, incluindo o Brasil.
Concorrentes também seguem o mesmo caminho. O Pixel 10, do Google, será eSIM-only nos EUA, reforçando que a transição para o chip eletrônico não é apenas decisão da Apple, mas uma tendência de mercado.
Desde 2018, com os iPhones XS, XS Max e XR, a Apple já oferecia suporte ao eSIM como complemento. Agora, com a linha iPhone 17, o movimento é de padronização total.
O lançamento promete não apenas marcar uma nova fase da Apple, mas também acelerar a transformação de toda a indústria móvel em direção ao futuro sem chips físicos.
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