Entretenimento
Foto: reprodução/Freepik
A árvore de Natal é um dos símbolos mais marcantes das festas de fim de ano. Hoje, ela aparece tanto em versões naturais quanto artificiais, decorada com luzes, bolas, laços e enfeites brilhantes. Apesar de ser um costume universal, sua origem não é tão clara e envolve diferentes histórias e influências culturais ao longo dos séculos.
A tradição de enfeitar árvores durante o inverno tem raízes em celebrações pagãs do solstício realizadas na Europa. Segundo um artigo da National Geographic, povos antigos decoravam pinheiros para simbolizar a resistência da vida durante os meses mais frios, representando a vitória da luz sobre a escuridão.
Letônia e Estônia reivindicam o título de primeira árvore de Natal: em Riga, há registros de uma árvore decorada e queimada após um desfile de comerciantes em 1510; em Tallinn, documentos sugerem um festival parecido em 1441. No entanto, historiadores questionam a ligação direta desses eventos com o Natal cristão.
Outra teoria concentra a origem da árvore de Natal na Alemanha. De acordo com a Encyclopaedia Britannica, a tradição remonta ao século VIII, quando São Bonifácio, missionário inglês, derrubou um carvalho usado em rituais pagãos dedicados ao deus Thor, e teria consagrado o pinheiro como símbolo cristão por suas folhas sempre verdes.
Já na Idade Média, surgiram as chamadas “árvores paradisíacas”, usadas para representar o Jardim do Éden nas celebrações de 24 de dezembro, com maçãs penduradas como enfeites. No século XVI, Martinho Lutero teria sido o primeiro a colocar velas numa árvore, inspirando o costume das luzes natalinas.
Com o aumento da popularidade da tradição, o uso de árvores naturais começou a afetar o meio ambiente, especialmente na Alemanha. Como resposta, na década de 1880, surgiram as primeiras árvores artificiais, feitas com penas de ganso tingidas. Com o tempo, o plástico se tornou o material predominante, dando origem ao modelo mais comum usado hoje.
Classificação Indicativa: Livre
