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Publicado em 23/05/2025, às 17h02 Giovana Sedano
A Dawn Aerospace, empresa com sede na Nova Zelândia, anunciou a venda do Mk-II Aurora, um avião espacial suborbital que promete revolucionar o acesso comercial ao espaço. O veículo é capaz de decolar e pousar em pistas de aeroportos tradicionais, eliminando a necessidade de complexas infraestruturas espaciais.
Equipado com propulsão híbrida, jato para voo atmosférico e foguete para alcançar o espaço, o Aurora alia desempenho de foguete à reutilização e simplicidade operacional de uma aeronave.
Em testes realizados recentemente, o Mk-II Aurora atingiu a velocidade de Mach 1.1 e alcançou 25.150 metros de altitude. Segundo a fabricante, o modelo poderá chegar até 100 km de altitude, a linha de Kármán, considerada o limite simbólico entre a atmosfera terrestre e o espaço. Com essas especificações, a aeronave se posiciona como uma das mais avançadas da aviação suborbital.
O Aurora foi desenvolvido com foco em versatilidade. Sua estrutura permite realizar missões científicas em microgravidade, observação da Terra, testes tecnológicos e operações de vigilância. A capacidade de voar com frequência torna o modelo ideal para setores como defesa, universidades e centros de pesquisa atmosférica.
A previsão de entregas para 2027 marca o início de uma nova era no setor espacial comercial. A Dawn Aerospace aposta na alta frequência de voos e no uso de aeroportos já existentes como diferencial para reduzir custos e ampliar o acesso à órbita suborbital.
Além da tecnologia, o Aurora reflete uma mudança no paradigma da exploração espacial: menos exclusividade, mais acessibilidade. Com voos prontos em menos de quatro horas após o pouso, ele representa um modelo de operação mais sustentável e escalável do que os foguetes descartáveis tradicionais.
O lançamento do Mk-II Aurora posiciona a Nova Zelândia como um polo emergente na indústria espacial. A iniciativa da Dawn Aerospace reforça o papel crescente de empresas privadas na exploração do espaço e sinaliza que o futuro das viagens espaciais pode estar mais próximo, e acessível, do que imaginamos.
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