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Publicado em 23/06/2025, às 15h22 Bianca Felix
Um novo estudo da Faculdade União das Américas, no Paraná, reacende um antigo debate presente em muitas cozinhas brasileiras: afinal, a banha de porco é mesmo mais saudável do que o óleo de soja? Segundo os dados levantados, a resposta é sim, com base nos impactos dessas duas gorduras no colesterol dos consumidores.
A análise revelou que o consumo de pratos preparados com óleo de soja resultou na redução de 20,5% do HDL, o chamado “colesterol bom”, além de elevação do colesterol ruim e dos triglicerídeos. Já as refeições feitas com banha suína apresentaram resultados mais equilibrados, com efeitos menos negativos nos marcadores de saúde dos participantes.
Além de tradicional na culinária, a banha de porco voltou ao cardápio com respaldo da ciência. Versátil, ela atinge rapidamente a temperatura ideal para frituras, ajudando inclusive a economizar gás. No aspecto nutricional, é fonte de ferro, fósforo, vitaminas do complexo B e possui baixo teor de sódio e açúcar, tornando-se uma aliada de diabéticos e hipertensos quando usada com moderação.
Mesmo com os pontos positivos, o consumo de banha de porco deve ser feito de forma equilibrada. Especialistas lembram que o excesso de qualquer gordura traz riscos. De acordo com a American Heart Association, a ingestão diária de gordura total (incluindo a banha) deve variar entre 56 e 77 gramas em uma dieta de duas mil calorias.
A pesquisa brasileira auxilia a desmistificar o uso da banha de porco na alimentação e reforça que, com uso consciente, ela pode ser uma opção mais saudável do que o tradicional óleo de soja. A escolha, no entanto, deve sempre considerar o equilíbrio e o acompanhamento com um profissional de saúde.
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