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O Caso Eloá Pimentel, que completou 17 anos, voltou ao centro das discussões públicas com a estreia do documentário “Caso Eloá – Refém ao Vivo”, na Netflix, e da série “Tremembé”, do Prime Video.
As duas produções revisitam um dos crimes mais marcantes da história recente do país: o sequestro e assassinato de Eloá, então com 15 anos, cometido por seu ex-namorado, Lindemberg Alves, em 2008.
Além da tragédia de Eloá, outro ponto que voltou à tona é a história de Nayara Rodrigues, amiga da jovem e segunda vítima do crime. A adolescente foi feita refém junto com Eloá e também acabou baleada durante a operação de resgate.
Mantida longe dos holofotes desde então, Nayara só voltou a ser citada publicamente por conta de uma vitória judicial: ela recebeu uma indenização de R$ 150 mil do governo de São Paulo, segundo o Purepeople
A Justiça entendeu que houve responsabilidade do Estado pelos ferimentos que Nayara sofreu. O valor inclui danos morais, materiais e estéticos, já que a jovem precisou passar por cirurgias de reconstrução facial após ser atingida no rosto.

No dia 13 de outubro de 2008, Eloá estudava em casa com três amigos, entre eles Nayara. Lindemberg invadiu o apartamento, libertou os dois meninos e manteve as garotas como reféns.
Nayara chegou a ser liberada após dois dias, mas foi orientada pela Polícia a voltar ao local para auxiliar nas negociações, medida amplamente criticada por especialistas e questionada judicialmente.
O desfecho do caso ocorreu em 17 de outubro, durante a operação do GATE e da Tropa de Choque. A explosão da porta e a entrada dos policiais desencadearam uma luta corporal com Lindemberg, que abriu fogo contra as duas jovens. Nayara foi baleada no rosto, sofrendo fraturas sérias; Eloá, atingida na virilha e na cabeça, teve morte cerebral no dia seguinte.
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