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Caso Eloá: amiga baleada no sequestro recebeu indenização após erro do Estado; veja quanto foi

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Documentário da Netflix reacende debate sobre atuação policial e os impactos do crime 17 anos depois nas vitimas e no assassino  |   BNews SP - Divulgação Foto: reprodução
Ana Caroline Alves

por Ana Caroline Alves

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Publicado em 14/11/2025, às 14h33



O Caso Eloá Pimentel, que completou 17 anos, voltou ao centro das discussões públicas com a estreia do documentário “Caso Eloá – Refém ao Vivo”, na Netflix, e da série “Tremembé”, do Prime Video.

As duas produções revisitam um dos crimes mais marcantes da história recente do país: o sequestro e assassinato de Eloá, então com 15 anos, cometido por seu ex-namorado, Lindemberg Alves, em 2008.

Indenização revela falhas na operação policial

Além da tragédia de Eloá, outro ponto que voltou à tona é a história de Nayara Rodrigues, amiga da jovem e segunda vítima do crime. A adolescente foi feita refém junto com Eloá e também acabou baleada durante a operação de resgate.

Mantida longe dos holofotes desde então, Nayara só voltou a ser citada publicamente por conta de uma vitória judicial: ela recebeu uma indenização de R$ 150 mil do governo de São Paulo, segundo o Purepeople

A Justiça entendeu que houve responsabilidade do Estado pelos ferimentos que Nayara sofreu. O valor inclui danos morais, materiais e estéticos, já que a jovem precisou passar por cirurgias de reconstrução facial após ser atingida no rosto.

Por que a Justiça responsabilizou a PM

No dia 13 de outubro de 2008, Eloá estudava em casa com três amigos, entre eles Nayara. Lindemberg invadiu o apartamento, libertou os dois meninos e manteve as garotas como reféns.

Nayara chegou a ser liberada após dois dias, mas foi orientada pela Polícia a voltar ao local para auxiliar nas negociações, medida amplamente criticada por especialistas e questionada judicialmente.

O desfecho do caso ocorreu em 17 de outubro, durante a operação do GATE e da Tropa de Choque. A explosão da porta e a entrada dos policiais desencadearam uma luta corporal com Lindemberg, que abriu fogo contra as duas jovens. Nayara foi baleada no rosto, sofrendo fraturas sérias; Eloá, atingida na virilha e na cabeça, teve morte cerebral no dia seguinte.

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