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Em outubro de 2008, o Brasil acompanhou em tempo real um dos crimes mais chocantes de sua história recente: o sequestro da adolescente Eloá Pimentel, de 15 anos, pelo ex-namorado Lindemberg Alves, de 22.
O caso, que durou mais de cem horas e terminou com a morte da jovem, volta agora ao centro das atenções com o documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, que estreia no dia 12 de novembro, às 5h (horário de Brasília), na Netflix, segundo informações da Rolling Stone Brasil.
Dirigido por Cris Ghattas, conhecida por obras como “O Caso Celso Daniel” (2022) e “Isabella: O Caso Nardoni” (2023), o novo documentário reúne reconstituições do crime, relatos inéditos de familiares e amigos, além de entrevistas com jornalistas e autoridades que acompanharam o caso.
Pela primeira vez, o irmão de Eloá, Douglas, e a amiga Grazieli Oliveira, que também foi mantida refém, falam publicamente sobre o que viveram.
O projeto ainda apresenta trechos nunca antes divulgados do diário de Eloá, oferecendo um olhar mais íntimo sobre a adolescente e sobre o que poderia ter sido feito de maneira coletiva para evitar a tragédia.
Transmissões ao vivo feitas por emissoras de TV na época transformaram o sequestro em um espetáculo midiático, com câmeras posicionadas do lado de fora do apartamento onde Eloá era mantida em cativeiro.
A repercussão levantou, na época e até hoje, debates sobre os limites éticos da cobertura jornalística em situações de risco.
Lindemberg Alves, interpretado por Edu Rosa, é um dos personagens da série "Tremembé", da Prime Video, que retrata o cotidiano dos internos no "presídio dos famosos".
O sequestrador e assassino de Eloá foi condenado a 39 anos de prisão pelos crimes e continua cumprindo regime fechado na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado.
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