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Reprodução/Netflix
A nova série de true crime da Netflix, Monstro: A História de Ed Gein, estreou nesta sexta-feira (3), retratando a vida de um dos criminosos mais notórios da história dos Estados Unidos.
Conhecido como “O Açougueiro de Plainfield”, o Gein foi condenado por dois assassinatos, mas suspeita-se que tenha cometido outros crimes macabros, que inspiraram personagens icônicos do cinema de terror.
Nascido em Plainfield, Wisconsin, Ed Gein levava uma vida aparentemente tranquila como fazendeiro, mas escondia segredos aterrorizantes em sua propriedade. Ele exumou nove mulheres do cemitério local e armazenou partes de seus corpos em casa.
Além disso, assassinou duas mulheres, cujos restos também foram preservados de forma mórbida. Entre os objetos encontrados estavam roupas, móveis, abajures e máscaras feitas de pele humana, organizados por tipo de corpo, demonstrando um comportamento perturbador e obsessivo.
A descoberta de seus crimes ocorreu em 1957, quando Frank Worden visitou a loja de ferragens da família do Gein e notou a ausência da caixa registradora e de sua mãe.
A polícia então investigou a propriedade e encontrou evidências chocantes, incluindo cabeças, ossos, seios, lábios e outros restos humanos.
O Ed Gein se declarou culpado pelos assassinatos, mas foi considerado mentalmente incapaz de ser julgado e passou o restante da vida internado em um hospital psiquiátrico, até morrer em 1984, aos 77 anos, devido a complicações de câncer de pulmão.
Seus crimes serviram de inspiração para vilões lendários do cinema de terror, como Norman Bates (Psicose), Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica) e Buffalo Bill (O Silêncio dos Inocentes).
A série da Netflix aborda de forma detalhada a trajetória de Gein, os seus crimes e a investigação policial, combinando dramatização com fatos históricos.
O público pode conferir a produção na plataforma, que promete trazer um mergulho profundo na mente perturbada de um dos assassinos mais infames da história moderna, explorando os horrores que ficaram marcados na memória cultural.
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