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A ideia de que os gatos têm sete vidas é popular, mas a ciência mostra que, com os cuidados certos, eles podem viver ainda mais do que muitos tutores imaginam. Um estudo inédito feito pelo Royal Veterinary College, do Reino Unido, em parceria com a Universidade Nacional Chung Hsing, de Taiwan, analisou dados de 7.396 gatos que faleceram entre janeiro de 2019 e março de 2021.
A pesquisa investigou variáveis como raça, peso, sexo, idade e castração, revelando os principais fatores que influenciam na expectativa de vida dos felinos.
Fêmeas e gatos castrados vivem mais
Entre os achados mais significativos, está a diferença de longevidade entre machos e fêmeas. Segundo o estudo, as gatas vivem, em média, 1,33 ano a mais do que os gatos. Outro ponto importante é a castração: gatos castrados tendem a viver mais, já que estão menos expostos a doenças do sistema reprodutivo e comportamentos de risco, como fugas e brigas.
Peso corporal influencia na expectativa de vida
O peso do animal também se mostrou decisivo. De acordo com a pesquisa, cada 100 gramas acima ou abaixo da média da raça e do sexo impactam a expectativa de vida em 0,02 ano. O dado reforça a importância de manter o peso adequado, com alimentação balanceada e acompanhamento veterinário regular.
Países onde os gatos vivem mais
O levantamento também analisou as regiões com maior expectativa de vida felina. Reino Unido, Estados Unidos e Japão lideram o ranking, graças ao acesso facilitado a cuidados veterinários, alimentação de qualidade e ambientes domésticos mais seguros e controlados.
As raças de gatos mais longevas do mundo
Veja a média de vida das principais raças analisadas no estudo:
Como aumentar a vida do seu gato
Mesmo sendo um levantamento baseado no Reino Unido, os resultados ajudam a traçar um panorama global da saúde felina. Os pesquisadores utilizaram tábuas de mortalidade para excluir mortes acidentais e oferecer uma estimativa mais precisa de longevidade natural.
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