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Lançado na última sexta-feira (24), o novo thriller da Netflix, “Casa de Dinamite”, rapidamente se tornou o filme número 1 da plataforma, e também um dos mais debatidos do momento devido ao seu final inconclusivo.
Segundo a revista Rolling Stone Brasil, o longa-metragem, dirigido pela vencedora do Oscar Kathryn Bigelow (“Guerra ao Terror", 2008), dividiu o público e gerou discussões nas redes sociais por ter terminado sem respostas.
O filme acompanha os últimos 18 minutos após o lançamento de um míssil nuclear intercontinental (ICBM) não identificado em direção aos EUA, gerando pânico em autoridades do alto escalão dos Estados Unidos.
A narrativa se divide entre os três setores do governo tentando descobrir a origem do ataque e definir uma resposta adequada antes do impacto letal: a Sala de Situação da Casa Branca, o Comando Estratégico dos EUA e o próprio Presidente dos Estados Unidos, interpretado por Idris Elba.
Além de Elba, o elenco conta com Rebecca Ferguson, Jason Clarke e Jared Harris, que interpreta o secretário de Defesa Reid Baker.
A grande polêmica ao redor do filme está nas últimas cenas, quando o míssil se aproxima de Chicago, o filme se encerra abruptamente, sem revelar se a bomba explode nem qual decisão o presidente toma.
Em entrevista ao portal Decider, o roteirista Noah Oppenheim explicou que o desfecho ambíguo é intencional. Para ele, o questionamento central da história não é o que aconteceu, mas quem tem o poder de decidir o destino da humanidade.
“A ideia de uma única pessoa precisar escolher entre a vida de milhões e a destruição global já deveria ser aterrorizante o suficiente”, afirmou.
Bigelow reforçou essa visão ao site Tudum, da Netflix, dizendo que a falta de resolução serve como um convite à reflexão sobre o desenvolvimento nuclear.
O longa também marca o encerramento de uma trilogia temática de Bigelow sobre dilemas político-militares, iniciada com “Guerra ao Terror", e 2008, e seguida por “A Hora Mais Escura”, de 2012 e que também levou prêmios para casa, como Golden Globe e Oscar.
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