Fiat Strada domina vendas no início do 2º semestre; veja o top 10 de julho

A Fiat Strada começou o segundo semestre de 2025 mantendo a liderança entre os veículos mais emplacados do país. Segundo dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) nesta segunda-feira (4), foram registradas 75.592 unidades da picape de janeiro a julho.

O Volkswagen Polo aparece em segundo lugar, com 70.155 emplacamentos, reduzindo a diferença para apenas 5.437 veículos. Logo atrás estão Fiat Argo (54.432), VW T-Cross (53.551) e Hyundai HB20 (42.392), completando o top 5 do ranking acumulado.

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Disputa acirrada em julho

Se no acumulado a Strada lidera, em julho o Polo levou a melhor por uma margem mínima: 12.940 unidades contra 12.895 da picape. A disputa promete ser intensa até o fim do ano.

O ranking mensal ainda trouxe Fiat Argo (9.966), VW T-Cross (9.408), Fiat Mobi (8.099) e Hyundai Creta (7.856) entre os mais vendidos. Para fechar o top 10, apareceram Chevrolet Onix, Tracker, Toyota Corolla Cross e Nissan Kicks.

Segundo Arcélio Júnior, presidente da Fenabrave, o resultado de julho foi influenciado por três dias úteis a mais em relação a junho e pelo início do programa Carro Sustentável, que reduziu o IPI para modelos de entrada.
“A medida impulsionou a procura e deve sustentar o crescimento de 5% projetado para 2025”, destacou o executivo.

Mercado automotivo em crescimento

No acumulado de 2025, o Brasil emplacou 1.441.997 veículos novos, alta de 4,12% em relação a 2024. O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, mas deixa de fora motos e implementos rodoviários.

• Automóveis: 1.060.362 unidades, alta de 3,27% no ano;

• Comerciais leves: 300.823 unidades, crescimento de 8,44%;

• Caminhões e ônibus: 80.812 unidades, estabilidade frente a 2024.

A Fenabrave mantém a projeção de 2,76 milhões de veículos vendidos em 2025, com avanço de 5% em automóveis e comerciais leves. Caminhões devem ter retração de 7%, enquanto ônibus crescem 6%.

Apesar do otimismo moderado, a entidade alerta para juros altos, crédito caro e déficit fiscal como fatores de atenção. Ainda assim, medidas como o Marco Legal de Garantias ajudam a evitar que a oferta de crédito ao consumidor seja totalmente comprometida.