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O filme que vai contar os principais acontecimentos políticos de Jair Bolsonaro já está em fase de produção no país. A cinebiografia Dark Horse definiu, nesta semana, o ator que vai interpretar o ex-presidente, além dos artistas que vão representar os filhos Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro.
A obra, que para algumas pessoas tinha a expectativa de fazer críticas ao ex-presidente, vai, na verdade, tratar os fatos com a narrativa da “jornada do herói”. Neste tipo de trama, a história prioriza dificuldades e a reviravolta em torno da vida do personagem.
Segundo apurado pelo Estadão, a produção vai especificamente trazer os bastidores e os detalhes sobre o dia em que Bolsonaro sofreu um atentado durante um comício que promovia em sua campanha eleitoral, bem como as eleições de 2018 em geral.
A previsão é de que o lançamento da cinebiografia aconteça em 2026. A data pode ter sido escolhida pela proximidade com o período eleitoral nos Estados Unidos, que acontece no mesmo ano. Outros detalhes, como o início das gravações e os custos para lançar o filme, ainda não foram divulgados.
Conhecido por dirigir filmes de apelo religioso e político, o cineasta será o responsável pela produção do longa. Além disso, quem fará o papel de Bolsonaro é o ator norte-americano Jim Caviezel, que interpretou Jesus no filme A Paixão de Cristo.
O artista norte-americano é lembrado constantemente pela qualidade de sua atuação no filme considerado um dos mais importantes para o contexto religioso no Brasil. Contudo, ao ser escalado para o trabalho, o ator ganhou mais atenção por ter feito declarações antivacina.
Além do personagem principal, a produção já escolheu os atores que vão interpretar os filhos de Bolsonaro. Segundo o Metrópoles, o ator mexicano Marcus Ornellas foi escalado para a atuação de Flávio Bolsonaro. Já o artista norte-americano Eddie Finlay vai aparecer como Eduardo Bolsonaro, e o ator brasileiro Sérgio Barreto será Carlos Bolsonaro.
A produção está sendo divulgada em meio a um cenário de forte repercussão. Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ex-presidente deveria iniciar o cumprimento da pena, que prevê 27 anos e três meses de prisão.
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