Entretenimento
por Camila Lutfi
Publicado em 15/05/2025, às 18h40
Após ser diagnosticada com câncer de intestino em estágio 4, no ano passado, a norte-americana Heather Candrilli, de 36 anos, decidiu compartilhar sua história nas redes sociais. O diagnóstico tardio aconteceu depois de ignorar por anos episódios de inchaço e dores abdominais, os quais ela atribuía à alimentação.
Heather passou por vários médicos para investigar os sintomas, mas nunca realizou exames específicos, como a colonoscopia, essencial para detectar a doença.
Seu marido, Corey, também comentou nas redes sociais: “Quando você tem essa idade, está ocupado criando uma família, e a última coisa em que você vai pensar é em si mesmo”, disse em publicação.
Apenas depois de diversos exames, uma ultrassom do estômago detectou uma massa estranha no fígado dela, identificada como um tumor agressivo após uma colonoscopia já tardia. O câncer já havia se espalhado para vários lugares do corpo.
Desde o diagnóstico, Heather já removeu parte do cólon, realizou 20 sessões de quimioterapia e diversas cirurgias para a remoção dos tumores. Agora, ela aguarda por um transplante de fígado.
Nos Estados Unidos, o tratamento de câncer de intestino pode chegar a US$ 500 mil, ou R$ 2,8 milhões. Por isso, a família da jovem tenta arrecadar fundos para pagar os custos.
O câncer de intestino, ou de cólon e reto, ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, no reto e no ânus. Vale destacar que é uma doença tratável e com grandes chances de boa recuperação quando detectada cedo.
Os sintomas incluem sangue nas fezes, alterações no hábito intestinal (como diarreia ou prisão de ventre recorrentes), dor ou desconforto abdominal, perda de peso inexplicável e fadiga. No entanto, eles podem variar e nem sempre são evidentes nos estágios iniciais, o que eleva a importância de fazer exames regulares.
A colonoscopia é um essencial para detectar e prevenir o câncer de intestino. Isso porque ela detecta possíveis pólipos, lesões ou tumores na parede do intestino grosso. Esse exame é indicado a partir dos 45 anos ou para pessoas com histórico familiar da doença.
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