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Instituto Biológico/Flickr
O Instituto Biológico (IB-Apta) de São Paulo, localizado na Vila Mariana, zona sul da capital, registra a segunda floração do ano em seu extenso cafezal urbano.
Considerado o maior do mundo, o espaço abriga 2.200 pés de café em uma área de 10 mil metros quadrados.
O fenômeno, iniciado nesta segunda-feira (6), é de importância crítica para a cafeicultura, uma vez que a intensidade e a qualidade da florada são indicadores diretos do potencial de produtividade da próxima safra, sendo um aparato crucial no âmbito de pesquisas relacionadas a cafeicultura.
O desenvolvimento de pesquisas realizado pelo Instituto Biológico é crucial para aprimorar a qualidade da produção cafeeira. A título de exemplificação, os estudos que focam na identificação das diversas espécies de polinizadores e na avaliação de sua contribuição para a produtividade.
Demonstrando que insetos como as abelhas nativas são vitais para a uniformidade do tamanho dos frutos e para a elevação do teor de açúcares, resultando em um grão de café com sabor e consistência aprimorados.
Vale ressaltar que, o Instituto Biológico foi originalmente estabelecido na década de 1950 com o propósito de pesquisar doenças e controlar pragas que afetavam as plantações de café, o espaço do Instituto Biológico transcendeu sua função inicial.
Atualmente, a área consolidou-se como um notável ponto turístico e centro de educação, acolhendo o público interessado em conhecer a história, a ciência e a cultura do café.
A APTA é a responsável pela coordenação da pesquisa agropecuária estadual, unindo um grupo de sete instituições: incluindo o Instituto Agronômico (IAC), o Instituto de Zootecnia (IZ) e o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).
O Instituto Biológico (IB) faz parte da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), órgão subordinado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
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