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"Monstro": 6 fatos da série que nunca aconteceram na vida real

Reprodução/ Netflix
A série "Monstro" sobre Ed Gein na Netflix não é 100% real! Descubra as 6 maiores invenções da trama, do noivado à suposta ajuda a Ted Bundy.  |   BNews SP - Divulgação Reprodução/ Netflix
Gabriela Teodoro Cruz

por Gabriela Teodoro Cruz

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Publicado em 13/10/2025, às 10h26



A figura de Ed Gein inspirou clássicos do terror como Psicose e O massacre da serra elétrica. No entanto, a nova temporada da série antológica da Netflix tem sido criticada por distorcer fatos cruciais da vida do assassino para intensificar o drama.

Veja os 6 acontecimentos exibidos em 'Monstro' que não são reais:

1. Noivado falso com Adeline Watkins

A série mostra Gein e Adeline Watkins como noivos, com cenas de intimidade e cumplicidade nos crimes.

  • A realidade: Eles tiveram apenas um breve namoro. Watkins rejeitou a proposta de casamento e não tinha conhecimento dos crimes.

  • O que a série inventou: O envolvimento íntimo, a ajuda com empregos e o encobrimento dos crimes.

2. Robert Bloch não era um analista de Gein

Robert Bloch, autor de Psicose, é retratado como alguém que entende profundamente a psicologia de Gein.

  • A realidade: Bloch se interessou pelos crimes apenas como inspiração temática para seu livro, fascinado pelo conceito de um assassino secreto em uma cidade pequena.

  • O que a série inventou: O envolvimento e a análise detalhada da mente de Gein mostrados na minissérie são exagerados.

3. Gein nunca ajudou a capturar Ted Bundy

Um dos momentos mais ficcionais é a suposta colaboração de Gein com as autoridades.

  • A realidade: Gein nunca colaborou com o FBI nem participou de entrevistas para auxiliar na captura de outros serial killers.

  • O que a série inventou: A sequência em que Gein ajuda a polícia a localizar e capturar Ted Bundy é pura invenção dramática, sem base histórica.

4. O assassinato de Evelyn Hartley é incerto

O enredo envolvendo o desaparecimento de Evelyn Hartley é um dos mais imprecisos.

  • A realidade: Não há evidências que liguem Ed Gein ao assassinato da adolescente.

  • O que a série inventou: A trama da série sugere uma rivalidade por empregos de babá, o que seria improvável, pois eles moravam em cidades diferentes.

5. Exagero sobre Christine Jorgensen

A série exagera o interesse de Gein pela mulher trans Christine Jorgensen, ligando o tema ao seu comportamento.

  • A realidade: Gein possuía apenas artigos sobre cirurgias de mudança de sexo. Não havia fascínio específico por Jorgensen.

  • O que a série inventou: O livro que Watkins entrega a Gein só foi publicado após a prisão do assassino, invalidando a conexão mostrada.

6. A morte de Henry Gein não foi comprovada

A série trata a morte do irmão de Gein, Henry Gein, como obra dele.

  • A realidade: A morte de Henry, ocorrida em 1944, foi classificada como natural (possivelmente fumaça ou ataque cardíaco), apesar de algumas lesões terem levantado suspeitas.

  • O que a série inventou: A série transforma o episódio em um assassinato comprovado para aumentar a maldade e o drama da trajetória do personagem.

Classificação Indicativa: Livre

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