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"Stranger Things 5": o que significa o final do Volume 2 da série?

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A quinta temporada de Stranger Things explora o impacto psicológico e as consequências das batalhas anteriores em Hawkins.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Netflix
Fernanda Montanha

por Fernanda Montanha

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Publicado em 26/12/2025, às 09h57



A etapa final da quinta temporada de Stranger Things amplia o impacto deixado pelos episódios anteriores e escolhe um caminho mais psicológico para avançar a trama. Em vez de começar com ação imediata, a narrativa prioriza as consequências do embate recente e como ele alterou definitivamente a vida dos personagens.

Hawkins não é mais a mesma, e seus moradores também não. O clima é de instabilidade constante, com sinais claros de que algo maior está prestes a acontecer. O perigo já não se anuncia com barulho, mas com silêncios e comportamentos estranhos, deixando claro que a ameaça continua ativa, mesmo fora de cena.

Um inimigo além da cidade

Conforme os episódios avançam, fica evidente que Vecna deixou de ser um vilão restrito a Hawkins. O grupo descobre que o plano do antagonista envolve algo muito mais amplo do que a destruição local. A ideia de fundir dimensões passa a ser tratada como uma possibilidade real, elevando o risco a um nível global.

A tensão aumenta quando os personagens percebem que o inimigo age de forma estratégica, explorando fragilidades emocionais e mentais. O medo se transforma em combustível para o avanço da ameaça, tornando qualquer erro potencialmente fatal.

O Abismo como ponto central

A temporada introduz com mais profundidade o conceito do Abismo, um espaço intermediário que funciona como elo entre realidades. Diferente do Mundo Invertido, esse ambiente é apresentado como instável e altamente manipulável, sendo usado por Vecna como base de poder.

As investigações revelam que esse espaço surgiu a partir de experimentos antigos realizados na cidade. Essa origem ajuda a explicar por que Hawkins se tornou o epicentro dos eventos sobrenaturais. Nada do que acontece é aleatório, tudo é consequência de escolhas do passado.

Will e a conexão inevitável

Will assume uma posição ainda mais relevante na história. Aos poucos, ele compreende que sua ligação com o outro lado nunca foi rompida. Essa percepção muda sua forma de agir e também a dinâmica do grupo, que passa a enxergá-lo como alguém capaz de antecipar ameaças, segundo o Observatório do Cinema.

Ao mesmo tempo, essa conexão representa um risco constante. Will entende que pode ser tanto a chave para a vitória quanto a porta para a derrota, o que adiciona uma camada emocional forte à sua jornada.

Foto:Reprodução/Netflix
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Estratégias, riscos e sacrifícios

Diante da gravidade da situação, os personagens decidem agir em frentes diferentes. A estratégia envolve enfraquecer o elo entre os mundos enquanto uma parte do grupo se prepara para o confronto direto. A sensação de que nem todos voltarão ilesos se torna cada vez mais presente.

Eleven retorna ao centro das decisões, consciente de que seu poder pode definir o resultado final. Mesmo fragilizada, ela aceita o peso dessa responsabilidade. O sacrifício deixa de ser uma hipótese distante e passa a ser uma possibilidade concreta.

Um desfecho inevitável

À medida que os episódios se aproximam do fim, a narrativa deixa claro que não existe mais caminho de volta. A batalha contra Vecna ultrapassa o campo físico e exige perdas emocionais profundas. A temporada prepara o terreno para um encerramento intenso, prometendo respostas, despedidas e consequências definitivas.

Os dois volumes da quinta temporada já estão disponíveis na Netflix, e o episódio final chega no dia 31 de dezembro, encerrando a saga de Stranger Things com um confronto que promete marcar a história da série.

Classificação Indicativa: Livre

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