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O Natal é uma data especial para muitos brasileiros: é um momento de reencontro com a família, ceia com comidas típicas e também a tradicional troca de presentes.
Para os cristãos, essa época carrega um sentido ainda mais profundo, pois marca o aniversário de Jesus Cristo e simboliza o nascimento da figura central de sua fé.
No entanto, muitos países não comemoram o Natal ou atribuem à data um significado diferente do que conhecemos. Por isso, que tal descobrir quais são esses lugares? Confira a lista a seguir, elaborada pelo portal G1.
Em países islâmicos, como, por exemplo, Indonésia, Paquistão, Turquia e Egito, o Natal não faz parte das tradições locais. Nessas nações, os ensinamentos de Maomé orientam a vida religiosa, e Jesus é reconhecido apenas como um dos cinco profetas que vieram trazer a palavra de Deus ao homem, o que faz com que o 25 de dezembro seja visto com respeito, mas sem caráter sagrado.
As datas realmente celebradas pelos muçulmanos são o Eid al-Fitr, que marca o fim do Ramadã, comemorado no 1º dia do mês de Shawwal, o décimo mês do calendário islâmico, e o Eid al-Adha, a Festa do Sacrifício, realizada após a peregrinação a Meca, celebrado a partir do décimo dia do mês de Dhu al-Hijjah (no último mês do ano lunar no calendário islâmico).
Em países de religião budista, como Vietnã, China, Camboja, Japão e Tailândia, por exemplo, o Natal não tem ligação direta com as crenças locais. Embora Jesus seja visto com respeito e até reconhecido como um ser de elevada sabedoria, ele não ocupa um papel central na religião, que se orienta pelos ensinamentos de Buda.
Por isso, o 25 de dezembro não é celebrado como data religiosa, mas sim em pensamento espiritual. A principal comemoração budista é o Visakha Bucha, que celebra o nascimento, a iluminação e a morte de Buda, geralmente comemorado em maio, em um dia marcado pela lua cheia de acordo com o sexto mês lunar.
Ainda segundo o G1, entre os judeus, nem o Natal nem o Ano Novo são celebrados da maneira tradicional entre os cristãos. Embora Jesus seja reconhecido como figura histórica, ele não é considerado divino dentro da tradição judaica.
A principal celebração dessa cultura é o Hanukah, a festa das luzes em hebraico, que relembra episódios de resistência contra a opressão e a perseguição religiosa. A comemoração começa no 25º dia do mês de Kislev e se estende por oito noites.
No hinduísmo, presente principalmente na Índia, as celebrações principais não incluem o Natal. Entre os principais festivais estão o Durga Puja, o Ganesh Puja, o Diwali, entre outros, todos voltados à adoração da energia divina, com danças, cantos e rituais simbólicos.
O Durga Puja celebra a força da energia divina, enquanto o Ganesh Puja, comum no sul do país, reúne música e dança. Já o Diwali, conhecido como o Festival das Luzes, ilumina templos e residências com milhares de luzes, criando uma noite especial cheia de brilho.
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