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O cometa 3I/Atlas chamou a atenção da comunidade científica e do público ao alcançar, no dia 19 de dezembro, seu ponto de maior aproximação com a Terra. Mesmo estando a cerca de 270 milhões de quilômetros do nosso planeta, o evento foi considerado raro e valioso para a astronomia.
Descoberto em julho por um observatório norte-americano, o 3I/Atlas é apenas o terceiro objeto interestelar já identificado passando pelo Sistema Solar, o que levanta uma pergunta central: qual será o destino desse visitante cósmico após deixar a vizinhança terrestre?
O 3I/Atlas não se originou no nosso Sistema Solar. Ele veio de uma região distante da Via Láctea e, desde sua descoberta, tem sido acompanhado de perto por astrônomos do mundo todo.
Antes de se aproximar da Terra, o cometa passou relativamente perto de Marte, entre o fim de setembro e o início de outubro, a pouco mais de 30 milhões de quilômetros do planeta vermelho. Nesse período, sondas espaciais conseguiram registrar imagens detalhadas do corpo celeste, as informações são do NSC Total.
Outro momento decisivo ocorreu no fim de outubro, quando o cometa atingiu sua menor distância do Sol. Essa passagem permitiu observar como o calor solar afetou sua estrutura e composição, fornecendo pistas importantes sobre seu comportamento físico e químico.
Após o encontro com a Terra, o 3I/Atlas segue agora em direção a Júpiter. A aproximação com o maior planeta do Sistema Solar está prevista para março e deve ocorrer a cerca de 50 milhões de quilômetros de distância. Apesar de parecer longe, esse encontro é considerado crucial, já que a intensa gravidade de Júpiter pode alterar significativamente a velocidade e a trajetória do cometa.
Durante esse percurso, o 3I/Atlas também deve passar próximo à sonda Juno, da NASA. Existe, inclusive, a possibilidade de a nave atravessar a cauda do cometa, o que permitiria a coleta de dados inéditos sobre materiais vindos de outro sistema estelar.
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