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O iPhone, produto mais icônico da Apple, pode ganhar sua maior reformulação desde 2017.
No evento anual da empresa, marcado para esta terça-feira (9), é esperado o anúncio de um modelo mais fino, possivelmente chamado de iPhone Air, ao lado do iPhone 17 e de novos Apple Watch.
A mudança traz lembranças do iPhone X, lançado há oito anos, que aposentou o botão Home e introduziu o Face ID.
Agora, o iPhone Air surge não para ditar o futuro, mas para oferecer mais variedade à linha, ocupando o espaço deixado pelo modelo Plus.
Enquanto Google e Samsung apostam na inteligência artificial para diferenciar seus smartphones, a Apple deve adotar um tom mais discreto.
O adiamento de uma atualização robusta para a Siri indica que a empresa ainda não está pronta para competir de igual para igual com assistentes como o Gemini, do Google, ou o ChatGPT.
Mesmo assim, o CEO Tim Cook reforçou, em julho, que a IA é uma das prioridades da companhia e que investimentos no setor estão crescendo.
Para especialistas, porém, a tecnologia ainda não convence consumidores a trocarem de aparelho.
Outro ponto de atenção é o impacto das tarifas impostas pelo governo Donald Trump.
Analistas acreditam que o preço definido no lançamento será um indicativo para o mercado global em 2026.
A Apple historicamente evita reajustes ao longo do ciclo do produto, o que aumenta a expectativa sobre o anúncio.
A aposta em um design mais fino pode não ser suficiente para seduzir consumidores, que estão mantendo seus celulares por mais tempo.
Além disso, a Samsung já se antecipou com o Galaxy S25 Edge, também ultrafino.
Por outro lado, a estratégia tem precedentes de sucesso: versões Air já consolidaram o MacBook e o iPad como produtos de desejo. Resta saber se a fórmula se repetirá no iPhone.
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