Entretenimento
por Marcela Guimarães
Publicado em 08/07/2025, às 10h43
Envelhecer causa as maiores mudanças no corpo. Entre elas, o sono ocupa um papel muito importante. Dormir bem se torna um fator decisivo para a saúde física e mental após os 65 anos.
De acordo com especialistas apontados pelo portal CMU, como a Mayo Clinic, a recomendação é que idosos durmam cerca de sete horas por noite. Ao contrário do que se pensa, a velhice não diminui a necessidade de descanso. O que muda é a forma de dormir.
Com o passar dos anos, o sono tende a ser mais leve e mais curto. Muitos notam que passam a dormir mais cedo e também acordam mais cedo. Apesar disso, o número de horas recomendadas continua o mesmo.
É durante o sono que o organismo se recupera, fortalece o sistema imunológico, consolida memórias e ajuda a prevenir doenças crônicas.
Para quem sente que a qualidade do sono caiu, é possível consertar esse problema com pequenos hábitos que fazem diferença, como manter um horário fixo para dormir e acordar, ajudando a regular o relógio biológico.
Evitar o uso de telas antes de deitar também é importante, já que a luz azul interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono.
Outras mudanças simples, como reduzir o consumo de cafeína à tarde e criar um ambiente confortável no quarto (escuro, fresco e silencioso) podem transformar o horário de descanso. Em alguns casos, cortinas blackout ou máquinas de ruído branco podem ajudar.
O cochilo diurno, comum entre pessoas mais velhas, também merece atenção. Um descanso curto no início da tarde pode ser revigorante, mas se passar de 20 minutos ou ocorrer muito tarde, pode atrapalhar o sono da noite. O ideal é tirar aquela soneca antes das 15h.
Com pequenas adaptações, é possível voltar a descansar melhor nessa fase da vida. Dormir bem depois dos 65 anos é possível, necessário e faz toda a diferença no bem-estar diário.
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