Spotify testa playlists geradas por prompts de texto; entenda o que pode mudar

O Spotify começou a testar um novo recurso que promete mudar a forma como os usuários interagem com o algoritmo da plataforma. Chamadas de “Playlists Promovidas”, as novas listas usam inteligência artificial para montar seleções musicais a partir de prompts de texto. A novidade, contudo, está disponível apenas para assinantes Premium e, por enquanto, restrita à Nova Zelândia e ao idioma inglês.

IA integra comandos longos ao histórico musical completo

A principal inovação das Playlists Promovidas está na profundidade da personalização. Diferentemente dos recursos apresentados em anos anteriores, essa tecnologia consegue analisar todo o histórico de audição do usuário, desde a criação da conta.

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Com apuração do Abc do Abc, segundo a empresa, a IA combina dados pessoais com tendências globais para escolher músicas que realmente correspondam ao perfil de cada ouvinte. Isso significa que as playlists criadas por comandos de texto podem ser muito mais fiéis aos gostos do usuário do que as recomendações tradicionais.

Um porta-voz do Spotify ressalta que o sistema entende comandos detalhados, permitindo ajustes na playlist, seja para incluir artistas específicos, faixas pouco conhecidas ou estilos que o usuário raramente explora, mas quer testar.

Comandos detalhados ampliam o controle do usuário

 Exemplos incluem:

• “Músicas dos meus artistas favoritos dos últimos cinco anos.”
• “Faixas que combinam com minha rotina matinal, com sons que eu ainda não ouvi.”
• “Pop e hip-hop animados para uma corrida de 30 minutos, seguidos por músicas calmas para o desaquecimento.”
• “Canções dos maiores filmes e séries do ano que combinem com meu gosto.”

Além disso, o usuário pode definir com que frequência a playlist será atualizada, diariamente, semanalmente ou sob demanda, criando versões customizadas de listas famosas como o Discover Weekly.

Transparência e tendência do mercado

O Spotify afirma que as playlists virão acompanhadas de explicações sobre por que determinadas faixas foram escolhidas, facilitando a compreensão do processo de recomendação.

A novidade segue o movimento de outras plataformas, como Instagram e Bluesky, que têm oferecido mais autonomia e controle sobre algoritmos, uma tendência crescente no mercado de tecnologia.