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A Starlink, da SpaceX, surge como uma solução essencial no Brasil, levando internet de alta velocidade a áreas remotas.
Graças à sua constelação de satélites, a tecnologia de Elon Musk conecta regiões rurais e isoladas, oferecendo uma alternativa robusta onde a infraestrutura tradicional não chega. É uma porta de entrada para a inclusão digital em locais historicamente desassistidos.
Vale ressaltar que, em áreas urbanas, a internet via satélite não é a melhor escolha. A fibra óptica oferece velocidades superiores por custos menores.
Enquanto a Starlink apresenta velocidade média de 77,55 Mbps no Brasil, operadoras como Vivo, Claro e Nio alcançam mais de 200 Mbps, segundo o Minha Conexão.
O acesso à internet de Elon Musk exige um investimento inicial significativo, conforme informa o Canaltech.
Além da mensalidade, que para planos residenciais começa em torno de R$ 236, o usuário deve arcar com o custo do kit de equipamentos, que varia de R$ 2.400 até R$ 12.830 para soluções robustas, como a marítima. Para o segmento comercial, como a indústria naval, os planos partem de R$ 1.283 mensais.
Em centros urbanos, o custo do serviço de internet via satélite se torna um ponto fraco. As ofertas de fibra óptica dominam, apresentando velocidades elevadas (na faixa de 300 a 500 Mbps) por aproximadamente R$ 100 mensais, frequentemente com instalação gratuita.
A Starlink, por sua vez, cobra R$ 184 mensais e demanda um investimento considerável na compra do kit inicial.
Para garantir sua performance, a Starlink opera com uma infraestrutura espacial inovadora: uma megaconstelação de mais de 7 mil satélites que orbitam o planeta em Órbita Terrestre Baixa, a apenas 550 quilômetros de altitude.
É justamente essa proximidade da Terra que confere agilidade ao serviço. Diferente dos satélites geoestacionários tradicionais, a órbita baixa minimiza drasticamente a latência, resultando em uma conexão mais fluida e de alta velocidade.
A Starlink oferece grande vantagem em locais remotos, onde a internet tradicional não chega, garantindo acesso a serviços essenciais e inclusão digital.
Entretanto, em áreas urbanas, o custo mais alto e a velocidade inferior à fibra óptica limitam sua competitividade, tornando o serviço mais indicado para regiões rurais e necessidades específicas.
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