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Tati Machado se pronuncia pela 1ª vez após perda do filho: “Jamais serei a mesma”

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Tati Machado perdeu o filho, Rael, com 33 semanas de gestação; anúncio foi dado no último dia 13 de maio pelas redes sociais  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Instagram/@tati
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 02/06/2025, às 19h04



Nesta segunda-feira (2), Tati Machado falou pela primeira vez sobre a perda de Rael, seu filho com Bruno Monteiro. Grávida de 33 semanas, a apresentadora percebeu a ausência dos movimentos do bebê no dia 12 de maio.

Até então, a gestação seguia de forma saudável, mas exames confirmaram a interrupção dos batimentos cardíacos do feto. Em seu relato, Tati escreveu: “Levo no coração uma ferida acesa, daquelas inexplicáveis mesmo”.

Segundo ela, nunca havia vivido uma felicidade tão intensa, mas agora enfrenta a dor mais profunda. “Eu, que sempre estive no controle, me perco, me descontrolo. E agora a única certeza que tenho é que jamais serei a mesma. Tudo dói, tudo! Dói pra respirar e dói pra viver. Eu acordo e tudo de novo. Isso quando durmo”, desabafou.

Tati também narrou como o primeiro encontro com Rael foi, ao mesmo tempo, uma despedida: “Foi o primeiro encontro mais cheio de amor que eu poderia desejar naquele momento. Eu e Bruno formamos mesmo a melhor dupla do mundo. E eu só fiz confirmar nas horas de trabalho de parto em que a gente, de mãos dadas, entre uma contração e outra, se olhava e dizia que conseguiríamos juntos ressignificar aquilo tudo. E conseguimos”.

A mãe ainda comentou sobre os traços do filho. “Rael era a melhor mistura de Tati e Bruno. A mistura do nosso amor que, durante os últimos oito meses, só fez crescer. Ele nasceu perfeito, grandão que nem o pai, como já esperávamos. Só não vou poder saber se o meu maior desejo se realizaria. A cara do pai, mas com a personalidade da mamãe. Me resta seguir sonhando como a sonhadora que sempre fui. Mas como que sonha diante do pesadelo de perder um filho?”, questionou a apresentadora.

O relato também abordou como foi a volta para casa sem o bebê: “O GPS ainda guarda no histórico o endereço da obstetra, do laboratório… A música que toca na playlist é a que sempre nos acompanhava. As roupas no varal são aquelas mais confortáveis, afinal, nada cabia mais. Na cama, o travesseiro de grávida. No banheiro, o creme que fazia parte do ritual pós banho. As vitaminas, as roupinhas pra lavar, o quarto pra arrumar, o cheirinho de bebê que já tinha dominado tudo”.

Em homenagem ao filho, escreveu: “Esse amor surreal nasceu antes do primeiro choro e vai viver mesmo depois do seu último suspiro. A maternidade que conquistei jamais sairá do meu coração. E eu repito isso incansáveis vezes por dia para lembrar que eu sou mãe, pra ressignificar o tempo tão curto que estivemos juntos, mas tempo transformador”.

O casal agradeceu os recados de carinho: “Vimos toda corrente de amor que vocês emanaram pra gente, vimos muitas mensagens, até mesmo das pessoas que me escrevem dizendo ter certeza que eu jamais lerei. Eu li. Eu estou lendo. Vi relatos de pais que estão vivendo o mesmo que nós, vi pessoas de madrugada mandando que não paravam de pensar na gente, nos incluindo, inclusive, em suas orações. Agradeço demais, isso nos fortalece. Isso dá sentido”.

“Quero que nosso luto vire luta. Quero, de verdade, poder ajudar quem passa por isso em silêncio. Agora sabemos o quanto é cruel. Tenho ainda muito pra lhes dizer. Aos poucos vamos juntando nossos caquinhos. Por ele! Pelo nosso real amor, Rael”, finalizou Tati Machado.

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