Entretenimento
Foto: Reprodução/Toyota
A apresentação da nona geração da Toyota Hilux na Ásia reacendeu a curiosidade sobre quando a picape renovada finalmente chegará ao Brasil. A Tailândia recebe o modelo ainda este ano, o que elevou as expectativas por aqui, já que o lançamento brasileiro depende de investimentos para modernizar a fábrica de Zárate, na Argentina. A renovação promete alterar profundamente o segmento de picapes médias.
Ainda que a plataforma IMV seja mantida, a montadora implementou uma lista extensa de mudanças estruturais e tecnológicas. Em mercados asiáticos, a nova linha inclui até versões totalmente elétricas e opções movidas a célula de hidrogênio, conhecidas como FCEV. Essas variantes, contudo, estão descartadas inicialmente para a América do Sul.
Segundo o AutoEsporte, no mercado brasileiro, a Hilux G9 será vendida com duas motorizações. A primeira mantém o conhecido conjunto 2.8 turbodiesel de 204 cv, já presente na geração atual. A segunda novidade é a esperada versão híbrida leve de 48 Volts, equipada com um motor elétrico de 16 cv e bateria de 0,2 kWh. Esse sistema deve melhorar resposta e eficiência sem alterar de forma radical o consumo.
A previsão é que o modelo híbrido leve seja lançado entre o fim de 2026 e o início de 2027, confirmando projeções já feitas anteriormente. A homologação brasileira começará no próximo ano, seguindo etapas rigorosas de testes de emissões e ruídos, que costumam levar cerca de sete meses. Somente após esse processo a produção poderá avançar.
As versões seguirão em cabine simples ou cabine dupla. Apenas a configuração a combustão com cabine simples deve manter o câmbio manual, enquanto o restante da linha será totalmente automático. A variante híbrida leve ficará restrita aos modelos mais completos. A picape continuará oferecendo capacidade de carga superior a 1 tonelada e reboque próximo de 3.500 kg. Essas especificações reforçam o foco no uso profissional e pesado.
Apesar do avanço tecnológico no exterior, a versão elétrica da nova Hilux ainda não tem previsão para o Brasil. Em outros países, o modelo contará com bateria de 59,2 kWh e dois motores elétricos, garantindo autonomia aproximada de 240 km. Há ainda a futura opção movida a hidrogênio, prevista para 2028, além da possibilidade de versões híbridas plug-in com potência acima de 320 cv. A marca estuda todas as alternativas, mas ainda sem confirmação local.
Classificação Indicativa: Livre
