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Você pode ter lipedema e não saber: veja os principais sintomas

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Entenda como o lipedema se manifesta e os desafios do diagnóstico precoce para tratamento adequado.  |   BNews SP - Divulgação Reprodução/ Freepik
Gabriela Teodoro Cruz

por Gabriela Teodoro Cruz

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Publicado em 18/07/2025, às 11h47



Nas últimas semanas, o lipedema voltou aos holofotes depois que a atriz Yasmin Brunet revelou ao programa Fantástico que convive com a condição. Celebridades como Bárbara Reis também se manifestaram nas redes, impulsionando o debate sobre a importância do diagnóstico precoce e do acesso a tratamentos adequados.

Trata-se de uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo, como pernas, quadris e tornozelos.

O que causa o lipedema?

De acordo com o dermatologista Emmanuel Magalhães, professor do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza (Unifor), ainda não há uma causa única definida para o lipedema, mas fatores hormonais, genéticos e inflamatórios parecem estar envolvidos. Ele explica que a doença costuma se manifestar durante períodos de intensas alterações hormonais, como a puberdade, gravidez ou menopausa.

  • Tipo 1: nádegas e quadril

  • Tipo 2: nádegas, quadril e coxas

  • Tipo 3: nádegas, quadril, coxas e pernas

  • Tipo 4: braços

  • Tipo 5: panturrilhas

Desafios no diagnóstico

A fisioterapeuta Lorena Loureiro, professora do curso de Estética e Cosmética da Unifor, explica que o diagnóstico do lipedema é predominantemente clínico, baseado na observação física e na análise do histórico do paciente. O problema é que, por ter sintomas semelhantes aos da obesidade e do linfedema, ele costuma ser confundido com outras doenças.

Opções de tratamento

O tratamento do lipedema deve ser individualizado e contar com o envolvimento de diferentes especialidades, como endocrinologia, cirurgia plástica, nutrição e fisioterapia.

Entre as medidas terapêuticas mais utilizadas estão:

  • Mudanças no estilo de vida, com foco em uma alimentação anti-inflamatória;

  • Atividades físicas específicas, que não sobrecarreguem as articulações;

  • Terapia física complexa, incluindo drenagem linfática manual;

  • Uso de roupas compressivas, para aliviar dor e inchaço;

  • Medicações específicas, conforme orientação médica.

Nos casos mais severos, a lipoaspiração com anestesia local pode ser indicada para retirar o excesso de gordura e aliviar os sintomas. O procedimento contribui para a melhora do contorno corporal e da qualidade de vida da paciente.

Além disso, manter um estilo de vida saudável é essencial para frear o avanço da doença. Isso inclui:

  • Prática regular de exercícios;

  • Hidratação adequada (mínimo de 2 litros de água por dia);

  • Dieta equilibrada, rica em alimentos naturais e pobre em ultraprocessados.

Classificação Indicativa: Livre

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