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A Volkswagen confirmou que encerrará a fabricação do Touareg em 2026, marcando o fim de quase 24 anos de produção. Lançado em 2002, o SUV de luxo nasceu de uma parceria com Porsche e Audi, consolidando-se como referência em sofisticação e desempenho no segmento premium.
O fim de uma era no segmento de luxo reflete mudanças estratégicas da marca frente às novas demandas do mercado automotivo. A busca por modelos mais acessíveis, eficientes e alinhados à sustentabilidade tornou a continuidade do Touareg inviável.
O Touareg surgiu para atender à crescente procura por SUVs de alto padrão, posicionando a Volkswagen ao lado de marcas renomadas. Contudo, a evolução do mercado e a preferência por veículos híbridos, elétricos e de menor consumo energético obrigaram a fabricante a revisar seu portfólio.
Segundo especialistas, a decisão de descontinuar o modelo também se deve à necessidade de concentrar esforços em produtos com maior competitividade comercial. Modelos como o ID.5 elétrico e outros SUVs planejados para os próximos anos reforçam essa estratégia de modernização da linha.
A eficiência e a acessibilidade são prioridades agora.
No mercado brasileiro, o Touareg deixou de ser vendido em 2019, principalmente pela baixa demanda. Apesar de suas motorizações potentes e acabamentos premium, o SUV enfrentou forte concorrência em um segmento dominado por modelos mais compactos e econômicos.
Com a saída do Touareg, analistas projetam que o público brasileiro migrará para SUVs mais acessíveis, híbridos ou elétricos, acompanhando a tendência global de eficiência energética e sustentabilidade.
Enquanto o modelo histórico se despede, a Volkswagen planeja preencher a lacuna com o Tayron, SUV mais compacto, prático e econômico, voltado para consumidores que buscam custo-benefício sem abrir mão do conforto e da tecnologia embarcada.
O encerramento do Touareg simboliza não apenas o fim de um veículo icônico, mas também a transição da Volkswagen para uma era de mobilidade mais sustentável e inteligente. A marca reforça seu compromisso em adaptar-se às exigências do consumidor moderno e às novas regras do mercado automotivo mundial, segundo o Diário do Comércio.
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