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Foto: Reprodução/IMDB.
Lançado nos cinemas em 2024, "Zona de Risco" chegou à Netflix em julho do mesmo ano e rapidamente chamou atenção do público pela mistura de ação militar e tensão constante.
Como explica a Séries por Elas, o longa dirigido e coescrito por William Eubank acompanha uma equipe da Delta Force enviada às Filipinas para resgatar um ativo da CIA.
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A missão desmorona após uma emboscada do grupo extremista Abu Sayyaf, deixando o sargento JJ Kinney (Liam Hemsworth) isolado em território hostil.
Guiado à distância pelo piloto de drone Eddie “Reaper” Grimm (Russell Crowe) e pela sargento Nia Branson (Chika Ikogwe), Kinney precisa sobreviver por 48 horas sob risco constante, enquanto limitações técnicas e ameaças armadas aumentam a pressão.
O filme reúne nomes como Luke Hemsworth, Ricky Whittle, Daniel MacPherson, Milo Ventimiglia e Robert Rabiah.
Ventimiglia, que interpreta o sargento John "Sugar" Sweet, explicou ao MovieFone que sua vivência próxima a membros das Forças Especiais influenciou sua atuação: ele queria representar “quem está na linha de frente”.
Essa busca por realismo se converteu em bons resultados na bilheteria inicial: US$ 4,6 milhões nos EUA e US$ 6,9 milhões no total, segundo o Box Office Mojo.
A dúvida que mais intriga os espectadores tem resposta direta. Eubank confirmou em entrevista ao site Task & Purpose que "Zona de Risco" não é baseado em uma história real.
“Não é uma história verdadeira, mas pegamos muito de coisas reais”, afirmou o diretor. A proposta surgiu ainda em 2014, quando ele e o roteirista David Frigerio buscavam um projeto sobre guerra por drones, tema em alta naquele momento.
Durante a preparação, Eubank consultou pilotos de drone e instrutores JTAC (Joint Terminal Attack Controller), militares responsáveis por treinar e certificar controladores de ataque aéreo aproximado, que validaram detalhes operacionais sem revelar informações sigilosas.
Isso deu ao filme uma camada de verossimilhança, embora toda a trama seja ficcional.
Segundo a Séries por Elas, a milícia Abu Sayyaf presente no filme é inspirada no grupo filipino real, conhecido por sequestros e ataques desde os anos 1990, mas sem ligação a incidentes específicos. A estética do longa também remete a clássicos de ação na selva, como "Predador" (1987), referência assumida por Eubank.
O diretor enfatiza que buscou retratar relações humanas sob pressão, especialmente entre operadores de drone e soldados em campo, tema debatido nas Forças Armadas modernas e presente em operações reais no Oriente Médio.
Confira o trailer:
Classificação Indicativa: Livre
