Abel Ferreira revela exigência para seguir no Palmeiras: “Se não ganhar, vou embora”

O técnico Abel Ferreira coleciona títulos desde 2020, quando chegou ao Palmeiras, e transformou o clube em protagonista no futebol brasileiro e sul-americano. Mesmo com seu contrato de renovação pronto desde janeiro, o treinador português ainda não decidiu assiná-lo.

Após a vitória por 3 a 2 em cima do Atlético-MG, no Allianz Parque, Abel revelou em entrevista coletiva que só fica no comando do time se houver a possibilidade de sair caso não conquiste títulos na temporada.

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“Estou aqui porque ganhei. Só falta uma cláusula para assinar com o Palmeiras. Se eu não ganhar títulos, posso ir embora. É a única que falta porque a Leila não quer colocar”, disse ele. “Tenho um contrato de dois anos para assinar desde janeiro, até 2027, mas só quero ficar se for para ganhar títulos e se vir essa vontade nos meus jogadores”.

O português ressaltou que seu maior gás são as conquistas. Ele aproveitou para falar sobre a saída de Richard Ríos e destacou a atuação do Palmeiras diante do Galo nesta rodada do Campeonato Brasileiro como uma resposta da equipe pelo desempenho do último jogo.

“É um orgulho trabalhar com esses jogadores, com a presidente Leila [Pereira], mas o que me alimenta são títulos. Para assinar é muito fácil, só colocar a cláusula. […] Sempre provar que não sou bom o suficiente. Quando não penso assim, vocês [imprensa] ajudam dizendo que não presta, que não é bom o suficiente, que precisa sair”.

Palmeiras x Atlético-MG

Abel elogiou a postura da equipe no jogo do último domingo (20), após o empate com o Mirassol na 14ª rodada do Brasileirão, que havia deixado os palmeirenses frustrados. O treinador também comemorou a forma de jogar dominante contra o Atlético-MG e enalteceu a evolução do time.

“Foi um dos melhores jogos que fizemos em casa, criamos dinâmicas novas. Tenho quase 700 jogos na carreira, fiz algumas asneiras, outras coisas boas, mas estou aqui para dar meu melhor e ajudar o Palmeiras a ganhar. O futebol é tão mágico que hoje poderia ter acabado 3 a 3 e iam dizer que foi um péssimo jogo. Mas a atitude tem de ser essa, ganhando ou perdendo. Se tivesse empatado, teria ficado triste pelo resultado, mas orgulhoso pelos jogadores e pelo que foi apresentado”, pontuou Abel Ferreira.