Esportes
A seleção brasileira feminina de rugby, conhecida como Yaras, já entrou em campo na Inglaterra para disputar a Copa do Mundo de Rugby XV, torneio considerado o mais importante da modalidade. Essa foi a primeira participação do Brasil na competição, marcada como um marco para o esporte no país.
O campeonato começou na última sexta-feira (22), com a vitória da Inglaterra sobre os Estados Unidos, em partida transmitida pelo Disney+. Todas as apresentações da seleção brasileira estão sendo exibidas ao vivo na plataforma.
As Yaras fizeram sua estreia neste domingo (24), contra a África do Sul, pelo Grupo D, que ainda conta com França e Itália. O calendário da primeira fase prevê mais dois confrontos:
Brasil x França – 31 de agosto, às 12h45
Brasil x Itália – 7 de setembro, às 10h45
Somente as duas melhores seleções de cada chave avançam às quartas de final, em formato de cruzamento olímpico. A decisão do torneio está marcada para 27 de setembro, também com transmissão pelo Disney+.
O Grupo A reúne Inglaterra, Austrália, Estados Unidos e Samoa. Já o Grupo B conta com Canadá, Escócia, País de Gales e Fiji. Por fim, o Grupo C reúne Nova Zelândia, Irlanda, Japão e Espanha. As partidas estão distribuídas entre sábados e domingos até o fim da fase de grupos.
O time brasileiro foi convocado no início de agosto e chegou reforçado por atletas que disputaram os Jogos de Paris no Rugby Sevens, como Raquel Kochhann, porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, e Luiza Campos, que já representou o país em três Olimpíadas.
Além delas, Bianca Silva, Camilla Ísis, Isadora Lopes, Leila Silva, Marcelle Souza, Mariana Nicolau, Marina Fioravanti e Yasmin Soares também fizeram parte da equipe olímpica de 2024.
Embora ambos sejam praticados sob as regras da World Rugby, existem diferenças importantes:
O Rugby XV é mais tradicional, com 15 jogadoras por equipe, partidas em dois tempos de 40 minutos e foco no jogo físico.
O Sevens é mais dinâmico, com sete atletas de cada lado, dois tempos de apenas 7 minutos e mais espaço para jogadas rápidas.
No Scrum, por exemplo, são oito atletas no XV e apenas três no Sevens. Outra diferença está nos chutes de reinício: no XV, quem sofre o try reinicia a partida, enquanto no Sevens é a equipe que marca que retoma o jogo, segundo a ESPN.
A estreia contra as sul-africanas marcou apenas o início da jornada. O grupo segue confiante para enfrentar França e Itália, em busca de um feito inédito: avançar à fase eliminatória.
Mais do que os resultados, a participação no Mundial já representa uma conquista para o rugby brasileiro. As Yaras estão escrevendo um novo capítulo na história do esporte no país.
Classificação Indicativa: Livre