Esportes
por Marcela Guimarães
Publicado em 18/07/2025, às 10h44
Com o fim do Mundial de Clubes 2025, que teve o inglês Chelsea como o grande campeão no último domingo (13), a Fifa já precisa focar na próxima edição do campeonato.
Apesar de estar pensando na ideia de transformar o Mundial em uma competição bienal, a entidade segue com o planejamento de realizá-lo a cada quatro anos, sempre no período que vem antes da Copa do Mundo tradicional.
A primeira edição no formato atual foi considerada um sucesso pela Fifa. Realizada nos Estados Unidos, também serviu como um ensaio para a Copa do Mundo de 2026, que será sediada pelos EUA, Canadá e México. No total, o Mundial aconteceu em 12 estádios distribuídos por 11 cidades estadunidenses.
Agora, a Fifa precisa definir o próximo país-sede. Assim, o Brasil apareceu como um dos candidatos mais interessados.
Durante a disputa nos Estados Unidos, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, demonstrou entusiasmo com a chance de trazer o Mundial para o país.
A Fifa, por sua vez, confirmou que segue conversando com a CBF. Gianni Infantino, presidente da entidade, mencionou os diálogos com Xaud.
“Falamos com o novo presidente da CBF sobre essa possibilidade. Ainda não decidimos o que fazer. Sabemos que o Brasil vai sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027, então o futebol mundial vai se voltar para o Brasil. Isso é fantástico”, afirmou ele.
O possível Mundial de Clubes no Brasil aconteceria dois anos antes da competição feminina, mostrando a força do país no calendário da Fifa.
Outro interessado é o Catar, sede da Copa do Mundo de 2022. De acordo com o jornal The Guardian, representantes do país já se reuniram com autoridades da Fifa.
A proposta catariana inclui a realização de um Mundial com emissão neutra de carbono, apostando na infraestrutura já existente para reduzir deslocamentos e impactos ambientais, ou seja, um contraste com o modelo adotado nos EUA, que exigiu viagens entre cidades bem distantes.
Dos nove estádios erguidos para a Copa de 2022, seis seguem operando nos conformes e poderiam ser usados na próxima edição, o que também diminuiria alguns custos importantes.
Apesar de ter suas vantagens, o Catar enfrenta um desafio já visto na última Copa do Mundo: o clima.
Por conta das altas temperaturas no verão, o país teria que receber o Mundial no inverno, provavelmente em dezembro. Essa decisão exigiria mudanças no calendário das principais ligas europeias, como a Premier League.
Enquanto Brasil e Catar se movimentam nas propostas, a Fifa ainda não anunciou uma data para divulgar a sede oficial.
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