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14 cidades do Brasil não possuem mais operações da Azul; veja quais

A Azul também comentou que as rotas operadas estão se adequando à nova malha desde julho. - Foto: Azul Linhas Aéreas/Divulgação
A intenção é focar no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo.  |   BNews SP - Divulgação A Azul também comentou que as rotas operadas estão se adequando à nova malha desde julho. - Foto: Azul Linhas Aéreas/Divulgação
Camila Lutfi

por Camila Lutfi

Publicado em 13/08/2025, às 17h41



A Azul Linhas Aéreas encerrou as operações em 14 cidades brasileiras. O anúncio foi feito na última segunda-feira (11), indicando que as mudanças ocorreram em março.

Em janeiro, a companhia já tinha comunicado a suspensão, mas de 12 municípios. O processo ocorre em meio ao pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, solicitado em maio. 

Segundo o g1, foram realizadas pelo menos duas audiências sobre o processo desde maio foram realizadas desde maio.

Dessa forma, a empresa visava encerrar em agosto deste ano as operações de cidades "não lucrativas", o que significa uma baixa em 53 rotas. A intenção é focar no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo.

viracopos aeroporto
Foto via Wiki Commons

Confira as cidades que a Azul encerrou operações

  • Crateús(CE)
  • São Benedito(CE)
  • Sobral (CE)
  • Iguatú (CE)
  • Campos (RJ)
  • Correia Pinto (SC)
  • Jaguaruna (SC)
  • Mossoró (RN)
  • São Raimundo Nonato (PI)
  • Parnaíba (PI)
  • Rio Verde (GO)
  • Barreirinhas (MA)
  • Três Lagoas (MS)
  • Ponta Grossa (PR)

No anúncio da segunda-feira, a Azul também comentou que as rotas operadas estão se adequando à nova malha desde julho.

Segundo a empresa, os ajustes levam em consideração uma série de fatores, como o aumento nos custos operacionais da aviação e questões de disponibilidade de frota, bem como o seu atual processo de reestruturação.

Relembre a recuperação judicial da Azul

Azul Linhas Aéreas entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos em maio deste ano. Esse pedido permiete à empresa negociar suas dívidas para evitar a falência.

A companhia aérea divulgou um prejuízo de R$ 1,82 bilhão no primeiro trimestre de 2025 — resultado pior que o registrado em 2024. Com o pedido de recuperação judicial, a Azul poderá continuar operando normalmente enquanto ajusta sua estrutura financeira.

Segundo a empresa, o processo inclui US$ 1,6 bilhão em financiamento e deve eliminar mais de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11,28 bilhões) em dívidas. 

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