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O ano de 2025 marcou a saída de diversos carros do mercado brasileiro.
Diferentemente de outros períodos, não foram apenas modelos com vendas fracas, mas veículos impactados por decisões estratégicas das montadoras e pelas novas regras ambientais em vigor no País.
A combinação desses fatores definiu quem continuou e quem ficou pelo caminho.
O Toyota Yaris, nas versões hatch e sedã, deixou de ser produzido como parte de uma reorganização industrial.
Segundo o Estadão, marca decidiu liberar espaço em sua fábrica para a chegada do Yaris Cross, encerrando a trajetória de um modelo baseado em uma plataforma mais antiga e com conjunto mecânico já conhecido do público.
A versão diesel do Jeep Compass também saiu de cena em 2025.
O motor 2.0 turbodiesel, que foi um diferencial por anos, exigiria investimentos elevados para atender às novas normas de emissões.
A solução encontrada pela marca foi concentrar esse tipo de motorização em outros modelos do grupo.
O Renault Stepway resistiu por anos como uma opção de visual aventureiro, mas acabou superado por uma nova geração de produtos.
A chegada do Kardian, com motor turbo e transmissão mais moderna, tornou o conjunto mecânico do Stepway defasado dentro da estratégia da marca.
O Audi A4 encerrou sua trajetória no Brasil por uma decisão global.
O sedã deu lugar a uma reorganização da linha, com o A5 assumindo o papel de atender clientes que buscavam um modelo mais sofisticado e tecnológico.
Nem mesmo os carros elétricos escaparam. O Peugeot e-2008 saiu de linha após não conseguir sustentar seu posicionamento de preço.
Já os Seres 3 e 5 deixaram o País em meio a dificuldades operacionais e forte concorrência.
O Volkswagen Polo GTS foi descontinuado para evitar sobreposição interna, enquanto a Jaguar retirou todos os seus modelos do mercado brasileiro como parte de um reposicionamento radical da marca.
Em 2025, mais do que despedidas isoladas, o mercado assistiu a uma redefinição clara de prioridades.
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