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Uma virada inesperada no mercado automotivo global chamou atenção de especialistas e consumidores: a Subaru, marca japonesa pouco presente nas ruas brasileiras, apareceu como a montadora mais confiável do mundo, segundo o ranking da Consumer Reports. A informação é do Click Petróleo e Gás.
O resultado rompe décadas de domínio de Toyota e Honda, reconhecidas tradicionalmente como referências de durabilidade.
A publicação estadunidense, referência em testes e pesquisas independentes, avaliou centenas de milhares de veículos com base em relatos de proprietários e análises técnicas. A Subaru não apenas liderou a confiabilidade, como também se destacou em segurança e satisfação do dono.
De acordo com a Consumer Reports, o levantamento considera falhas mecânicas, elétricas, eletrônicas e estruturais, além de custo e tempo de reparo. Os dados se somam a testes de pista, análise de consumo e desempenho.
Híbridos e elétricos ainda apresentam mais problemas que veículos a combustão, embora a diferença esteja diminuindo com o avanço da tecnologia.
Nesse cenário, Subaru, Lexus, Toyota, Honda e Acura figuram entre as marcas mais bem avaliadas.
No Brasil, a preferência histórica recai sobre Toyota e Honda, impulsionada por modelos como Corolla, Civic e Hilux, reconhecidos pela robustez em uso severo. Porém, o novo ranking pode influenciar consumidores que buscam confiabilidade antes de popularidade.
Apesar do desempenho global, a Subaru segue como marca de nicho no país, com poucas concessionárias e atuação centrada em modelos importados, como Impreza, Crosstrek, WRX e Forester.
Segundo o Click Petróleo e Gás, parte do sucesso da Subaru está na consistência técnica. A marca evita mudanças bruscas em motores e transmissões, reduzindo falhas comuns em projetos novos.
O motor boxer, usado amplamente em sua linha, oferece baixo centro de gravidade, melhor estabilidade e manutenção simplificada. Esses fatores foram decisivos para sua excelente avaliação.
A ampliação da oferta de híbridos, como Forester Hybrid e Crosstrek Hybrid, acompanha a estratégia global da marca. A tendência é que, com o amadurecimento tecnológico, esses modelos conquistem mais espaço.
Para o consumidor brasileiro, o estudo pode influenciar a busca por seminovos ou importados, embora fatores como seguro, peças e rede de assistência ainda pesem na decisão.
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