Polícia

Caso Fernanda Bonin: polícia pede prisão após novo achado no carro de professora assassinada

Foto: Reprodução/Câmeras de segurança
Novas imagens de segurança e pistas físicas ajudam a polícia a avançar na investigação do assassinato da professora  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Câmeras de segurança
Isabela Fernandes

por Isabela Fernandes

Publicado em 07/05/2025, às 10h22



A Polícia Civil de São Paulo solicitou à Justiça a prisão temporária de um suspeito envolvido no caso da morte da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, encontrada morta no final de abril. A solicitação foi feita após peritos identificarem uma impressão digital no carro da vítima, o que ajudou a ligar um dos suspeitos à cena do crime.

Fernanda desapareceu no dia 27 de abril e, no dia seguinte, foi encontrada morta com sinais de estrangulamento e um cadarço enrolado no pescoço em uma área de mata na zona sul da capital. O corpo foi achado a poucos quarteirões de onde o carro dela foi encontrado dias depois.

Câmeras de segurança próximas ao Autódromo de Interlagos registraram o momento em que um homem e uma mulher saem o veículo da professora no mesmo dia do desaparecimento. Nas imagens, o casal sai do carro, observa os arredores por alguns instantes e logo se afasta por uma viela estreita.

Ainda segundo os investigadores, o casal foi visto caminhando próximo à estação Autódromo da Linha 9-Esmeralda, mas não embarcou no trem. A polícia agora analisa as imagens internas da estação para tentar fazer o reconhecimento facial dos dois.

A Secretaria da Segurança Pública afirmou em nota que as investigações continuam e que outras câmeras de vigilância estão sendo analisadas para esclarecer todos os detalhes do crime.

Investigação 

De acordo com a investigação, a professora havia desaparecido no dia anterior, após sair de seu apartamento na zona oeste de São Paulo. Imagens de segurança mostram a professora deixando o prédio sozinha por volta das 18h50, dirigindo seu carro, um Hyundai Tucson prata.

Ela havia sido chamada pela ex-companheira, Fernanda Fazio, para ajudar com problemas mecânicos no carro dela. Segundo depoimento de Fazio,  a vítima nunca chegou ao local combinado e não retornou para casa, nem compareceu ao trabalho no dia seguinte.

Na manhã seguinte ao desaparecimento, o corpo foi encontrado pela Polícia Militar, mas seu carro e um celular não foram encontrados até quase uma semana depois. 

No sábado (3), quase uma semana após o desaparecimento, o carro da vítima foi encontrado a poucos quarteirões de onde o corpo foi localizado. Dentro do veículo, a polícia apreendeu uma faca e um celular

O Departamento de Homicídios (DHPP) acionou uma equipe de perfilamento criminal, formada por especialistas como psicólogos, peritos e investigadores. Esse grupo utiliza técnicas de análise comportamental para traçar o perfil tanto da vítima quanto do possível autor do crime.

Essa abordagem pode ajudar a entender motivações ocultas, padrões de comportamento e até a possível relação entre a professora e o criminoso.

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