Polícia
A Polícia Civil de São Paulo segue apurando os detalhes da morte de Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, empresário que havia desaparecido no dia 30 de maio. Seu corpo foi encontrado no dia 3 de junho, em um buraco de obra dentro do Autódromo de Interlagos, com cerca de 3 metros de profundidade e 50 centímetros de largura.
Durante o evento Festival Interlagos, que reuniu milhares de entusiastas de motos, Adalberto foi visto pela última vez. Conforme relato de Rafael Aliste, amigo que o acompanhava no local, ele consumiu maconha e teria ingerido aproximadamente oito copos de cerveja. O corpo, localizado sem calça e sem tênis, não apresentava sinais evidentes de agressão física nem marcas de sangue aparentes.
A esposa da vítima, Fernanda Grando Dândalo, contou em depoimento que trocou mensagens com Adalberto no dia do desaparecimento. Às 19h48, ele informou que deixaria o evento. Já a resposta dela, enviada às 21h12, nunca foi entregue ao celular do marido. Isso indica, segundo a perícia, que o aparelho já estava desligado naquele momento, sugerindo o possível intervalo em que ele tenha sido assassinado ou desaparecido.
Manchas de sangue foram encontradas no veículo do empresário, o que levou o Departamento de Homicídios a solicitar uma nova perícia. O DHPP segue colhendo testemunhos de familiares e outras pessoas ligadas ao caso, enquanto aguarda os laudos técnicos.
Além disso, a polícia irá ouvir o chefe da segurança do autódromo, na tentativa de esclarecer o que aconteceu naquela noite. A diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, declarou que a vítima foi colocada inconsciente no local onde foi encontrada, reforçando a suspeita de homicídio.
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