Polícia

Drones camuflados: o plano “invisível” da Ucrânia para surpreender a Rússia

Volodymyr Zelensky - Foto: Reprodução/RS/Fotos Publicas
Tecnologia avançada e estratégia inédita por trás do ataque que parece cena de filme, o que realmente aconteceu?  |   BNews SP - Divulgação Volodymyr Zelensky - Foto: Reprodução/RS/Fotos Publicas
Fernanda Montanha

por Fernanda Montanha

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Publicado em 02/06/2025, às 09h38



Em um ataque considerado surpreendente e de alta complexidade, a Ucrânia realizou uma ofensiva que destruiu 41 aviões militares da Rússia, incluindo bombardeiros estratégicos e aeronaves de vigilância. Nomeada "Operação Teia de Aranha", a ação foi cuidadosamente planejada ao longo de 18 meses e combinou o uso de drones de baixo custo com táticas de infiltração inovadoras.

A ofensiva, coordenada pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e pelo chefe da inteligência Vasyl Malyuk, foi descrita por fontes do governo como um "cavalo de Troia moderno". O ataque contou com 117 drones FPV (First Person View), originalmente desenvolvidos para corridas e gravações civis, adaptados para fins militares. Esses equipamentos foram escondidos dentro de contêineres com tetos de madeira camuflados, transportados por caminhões que simulavam cargas comuns, e posicionados próximos a quatro bases aéreas russas. No momento exato, os drones foram liberados por mecanismos remotos e seguiram para seus alvos.

As bases atingidas incluíram Belaya, na Sibéria, Olenya, na Península de Kola, Dyagilevo e Ivanovo, ambas próximas a Moscou. Também houve relatos de ataques nas regiões de Amur e Ryazan. A operação causou danos severos a aeronaves como os bombardeiros Tu-95 e Tu-22M, além de aviões de controle aéreo A-50, ativos essenciais para o lançamento de mísseis e coordenação de ações estratégicas.

Especialistas apontam que, apesar de não mudar o curso imediato da guerra, a ação reduz a capacidade de dissuasão da Rússia e prejudica sua projeção de poder global. Estima-se que o prejuízo causado ultrapasse US$ 7 bilhões.

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