Polícia
Pode parecer coisa do passado, mas as intoxicações por metanol ainda existem. Em São Paulo, o número de casos confirmados aumentou para 47. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (2/11) pela Secretaria Estadual da Saúde.
Em Campinas, no interior paulista, há registro do primeiro caso de intoxicação pela substância, destaca o Metrópoles. Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, a vítima é um homem de 29 anos que ingeriu bebida alcoólica enquanto visitava outra cidade, fora da região metropolitana de São Paulo, entre os dias 23 e 24 de outubro.
Também de acordo com a pasta, o paciente, que foi internado em outro município, já recebeu alta e está em casa.
O metanol, também conhecido como álcool metílico, é uma substância que pode ser encontrada em bebidas alcoólicas. Altamente tóxico e inflamável, o líquido é incolor e possui cheiro semelhante ao da bebida alcoólica comum.
O composto é um dos mais importantes insumos da indústria química, sendo usado como matéria-prima para sintetizar produtos como formol, MTBE (aditivo químico para gasolina) e ácido acético, utilizados na produção de adesivos, solventes, pisos e revestimentos.
Ao todo, há pelo menos 47 casos confirmados, sendo nove mortes em São Paulo. As vítimas são quatro homens moradores da capital; uma mulher de 30 anos, residente em São Bernardo do Campo; dois homens de 23 e 25 anos e uma mulher de 27 anos, os três moradores de Osasco; e um homem de 37 anos que vivia em Jundiaí.
Além disso, outros nove casos permanecem sob investigação, incluindo dois óbitos — um de um paciente de 49 anos, morador de Piracicaba, e outro de um homem de 32 anos, residente em São Vicente. Até o momento, cerca de 460 casos suspeitos foram descartados.
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