Polícia
por Camila Lutfi
Publicado em 24/06/2025, às 09h52
Na noite da última segunda-feira (23), a irmã da brasileira Juliana Marins, que segue presa em penhasco do vulcão Rinjani, na Indonésia, atualizou a situação nas redes sociais. A jovem caiu na última sexta-feira (20) e segue sem resgate desde então.
Juliana, de 23 anos, andava pela trilha do vulcão e caiu — ainda não se sabe como. Ela foi encontrada por turistas a 300 metros da trilha apenas 3h depois da queda. Juliana e Mariana, sua irmã, estão viajando pela Ásia desde fevereiro e já haviam visitado países como Vietnã, Tailândia e Filipinas.
Mariana ficou sabendo da queda da irmã por meio das redes sociais e acionou as autoridade para resgatar Juliana, que já gastaram mais de 70 horas na tarefa, ainda sem sucesso. Devido às condições climáticas da região e ao solo íngreme, a vítima caiu para 650 metros da trilha.
Segundo Mariana Marins, o resgate será retomado. "Estamos na expectava de ver Juliana novamente. Não temos confirmação do estado dela ainda. Muito obrigado a todo mundo, vamos trazer Juliana para casa", disse no vídeo publicado.
Nesta terça (24), uma nova publicação indica que há 3 planos em vigor, mas que não há mais possibilidade de utilizar helicópteros devido às condições climáticas.
O vulcão é o segundo mais alto da Indonésia, com uma altitude de 3.726 m (12.224 pés) acima do nível do mar e é um dos favoritos dos turistas.
As dificuldades para o resgate são múltiplas, como foram destacados nesta matéria. O terreno na região é extremamente acidentado e coberto por vegetação densa. A queda aconteceu em uma área de difícil acesso, onde o solo é íngreme e as pedras se tornam ainda mais traiçoeiras devido ao sereno.
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