Polícia
A Polícia Civil de São Paulo deflagrou nesta terça-feira (16) a segunda fase da Operação Mobile Strike, voltada ao enfrentamento de uma organização criminosa especializada em roubos, furtos e receptação de celulares. A ação, segundo a Agência SP, tem como foco desarticular a estrutura responsável por alimentar o comércio ilegal de aparelhos no Brasil e no exterior.
As investigações apontam que o grupo atuava de forma organizada, com funções definidas dentro da cadeia de crime: da subtração dos celulares até a ocultação, desmontagem de peças e revenda ilícita.
O esquema incluía tanto a comercialização de aparelhos inteiros quanto o fornecimento de componentes para consertos irregulares, ampliando o alcance do mercado ilegal.
A operação é conduzida por equipes da 2ª Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Os levantamentos identificaram a atuação concentrada da quadrilha na região central da capital paulista, área estratégica para a circulação e escoamento dos produtos ilícitos.
Nesta fase da Mobile Strike, a Justiça expediu 11 mandados de busca e apreensão, todos cumpridos em endereços ligados a investigados apontados como integrantes do esquema criminoso. Os alvos fazem parte da cadeia responsável pela subtração, ocultação e comercialização ilegal dos celulares, segundo a Polícia Civil.
Os suspeitos são investigados por furto, roubo, receptação qualificada e organização criminosa. As apurações indicam atuação reiterada e articulada, com impacto direto na segurança pública e prejuízos financeiros às vítimas, que muitas vezes não conseguem recuperar os aparelhos roubados.
Até o momento, os policiais apreenderam celulares, um computador e dois veículos. Todo o material recolhido será submetido à análise técnica. O objetivo é aprofundar as investigações, identificar outros possíveis envolvidos e reunir provas para a responsabilização penal dos autores.
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