Polícia
por Camila Lutfi
Publicado em 28/05/2025, às 16h40
Cinco integrantes de uma "agência de extermínio" contratada para monitorar e matar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram detidos nesta quarta-feira (28). Segundo a Polícia Federal (PF), a empresa cobrava R$ 250 mil para perseguir os ministros.
Além disso, a tabela de preços previa o valor de R$ 150 mil se a vítima fosse senador e R$ 100 mil se fosse deputado.
Chamada de "Comando C4" (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos), a agência era composta por civis e militares da ativa e da reserva. As atividades incluíam armamento pesado, como fuzis e minas, além de preços para serviços avulsos, como a locação de imóveis e até mesmo a utilização de garotas e garotos de programa como iscas e materiais de disfarce.
O grupo ainda oferecia serviços de hackers e também equipes de inteligência, reconhecimento e operações.
O Comando C4 foi descoberto por meio de uma investigação que tramita em sigilo sobre venda de sentenças por servidores do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
A investigação começou com a morte do advogado Roberto Zampieri, figura central do esquema, assassinado a tiros no Mato Grosso por essa mesma organização, segundo fontes da PF a par do caso.
As ações foram expedidas pelo ministro do STF Cristiano Zanin, que conduz o inquérito na Corte visto que há citações a ministros do STJ.
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