Polícia

Sandrão revela a verdade sobre “gaiola do amor” de Tremembé; entenda

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Em entrevista à TV Record, Sandra Regina Ruiz Gomes deu detalhes sobre rotina, regras e polêmicas durante sua passagem no presídio de Tremembé  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/TV Record
Bianca Novais

por Bianca Novais

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Publicado em 17/11/2025, às 13h50



A existência de uma “gaiola do amor” na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado voltou ao debate após a série “Tremembé", da Prime Video, retratar um local reservado exclusivamente para casais. A informção é do Metrópoles.

A gaiola do amor de Tremembé é real?

Segundo Sandra Regina Ruiz Gomes, a Sandrão, nada disso existiu. Em entrevista a Roberto Cabrini, da TV Record, ela afirmou que a "gaiola” não passa de ficção.

Sandrão explicou que casais podiam, sim, dividir a mesma cela, desde que o relacionamento fosse oficializado dentro da unidade. Porém, não havia um cômodo separado.

“O casal poderia dormir junto na própria cela. Cada um tinha sua cama. Depois que apagava a luz, fechava-se a cortina e dormia junto”, afirmou.

A série do Prime Video mostra que Sandra teria vivido esse arranjo ao lado de Suzane von Richthofen, com quem manteve relacionamento no período em que esteve presa.

“Criaram uma ficção sobre mim”

Letícia Rodrigues interpreta Sandrão na série "Tremembé". Foto: Divulgação/Prime Video/Reprodução/TV Record.
Letícia Rodrigues interpreta Sandrão na série "Tremembé". Foto: Divulgação/Prime Video/Reprodução/TV Record.

Outro ponto rebatido por Sandrão diz respeito à imagem de liderança que teria exercido no presídio. Ela afirmou que o apelido e a postura imponente retratada na série não condizem com sua verdadeira personalidade.

“A Sandra sempre foi uma pessoa família. E o Sandrão é uma questão criada dentro da unidade prisional”, disse. Segundo ela, Tremembé foi o lugar onde aprendeu disciplina e responsabilidade: “Tremembé fez eu virar gente. Quem está em Tremembé não quer sair de Tremembé”.

O caso Tallisson

A série também sugere sua participação na morte do adolescente Tallisson, de 14 anos. Sandrão admite, na entrevista, que participou de um crime ao fazer uma ligação pedindo dinheiro à família do menino, mas afirma não ter ordenado nem presenciado a morte dele.

Eu não matei ele. Eu participei de algo. Eu participei de um crime. Mas não dei a ordem. Nem estava lá”, declarou, emocionada.

Questionada se gostaria de mandar um recado à família do jovem, respondeu: “Me desculpa, por participar de algo que deu uma dor tão terrível para vocês”.

Classificação Indicativa: Livre

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