Polícia
por Marcela Guimarães
Publicado em 11/10/2025, às 10h51
Na última sexta-feira (10), um forte terremoto de magnitude 7,6 atingiu a Passagem de Drake, região oceânica localizada entre a Antártida e a América do Sul, e provocou um alerta de tsunami para áreas do Chile.
De acordo com o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta de Desastres, moradores do extremo sul do país chileno chegaram a ser orientados a deixar as zonas costeiras. No entanto, o aviso sobre o fenômeno foi suspenso algumas horas depois.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o epicentro do tremor ficou a cerca de 600 km ao sul do Chile, a uma profundidade de 10,5 km, que é considerada rasa e com potencial para gerar tsunamis.
Um alerta vermelho também foi emitido para a comuna de Cabo de Hornos, mas o órgão confirmou logo em seguida que a região não corria mais risco.
Ainda não existe nenhum relato de que o abalo tenha sido sentido em território continental.
O episódio aconteceu menos de um dia após outro grande terremoto ter atingido o sudeste das Filipinas. O tremor, de magnitude 7,5, deixou pelo menos oito mortos e fez as autoridades locais emitirem um alerta de tsunami, que também acabou sendo cancelado.
As vítimas incluem três mineiros que trabalhavam em busca de ouro nas montanhas localizadas perto de Manay. Todos morreram após o desabamento de um túnel.
Mortes também foram registradas em Davao e Montevista, ambas a mais de 100 km do epicentro. As autoridades filipinas chegaram a ordenar uma evacuação da costa leste. Nenhuma onda gigante foi registrada.
Em Mati, cidade mais próxima do epicentro, uma pessoa morreu após a queda de um muro e outra sofreu ataque cardíaco, conforme mostra apuração do g1.
O tremor nas Filipinas ocorreu apenas 11 dias depois de outro abalo, de magnitude 6,9, que matou 75 pessoas e feriu mais de 1.200 na ilha de Cebu, no norte de Mindanao. A região ainda se recuperava dos danos causados pelo desastre anterior.
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